RESUMO: Em Joinville, a ocupação de um terreno baldio privado de 14 mil m² na Rua Jarivatuba, Bairro Adhemar Garcia, por pessoas em situação de rua, foi debatida na Comissão de Proteção Civil desta terça-feira (30). O local, vizinho a um condomínio, é associado a problemas como uso e tráfico de drogas e prostituição, segundo o presidente da comissão, Mateus Batista. Após rondas policiais e da Guarda Municipal, que abordaram dezenas de pessoas com registros criminais, a proprietária MRV e a Secretaria de Meio Ambiente (Sama) decidiram estudar a ocupação do espaço com um equipamento público ou uma obra da construtora. 

A presença de pessoas em situação de rua em um terreno baldio privado de 14 mil m² (metade do tamanho da Arena Joinville), na rua Jarivatuba, no bairro Adhemar Garcia, voltou a ser debatida por vereadores e convidados da Comissão de Proteção Civil, nesta terça-feira (30).

Segundo o presidente da comissão, Mateus Batista (União Brasil), há registros de uso e tráfico de drogas e de prostituição no local, que fica ao lado de um condomínio residencial. Ele defende a ocupação do lugar, além das medidas que já foram tomadas, como rondas da polícia.

No último dia 11, vereadores acompanharam uma ronda policial ao terreno, que resultou na abordagem de sete pessoas, todas com anotações criminais. O síndico do condomínio vizinho, Anderson Dacheri, afirmou na ocasião que já tinham sido feitas denúncias ao Ministério Público e às polícias Ambiental e Militar.

Paulo Manoel de Souza, da Secretaria Municipal de Proteção Civil (Seprot), informou que, após a diligência dos vereadores, outras dez rondas foram feitas pela Guarda Municipal, com abordagens de 32 pessoas na área. Souza sugeriu o cercamento do terreno – o que, na opinião de convidados, seria como “enxugar gelo”.

Comissão de Proteção Civil de 30/9/ Mauro Schlieck/CVJ

Ocupação do espaço com obra

Na reunião de hoje, a MRV, proprietária do terreno, e a Secretaria de Meio Ambiente (Sama) decidiram estudar a possibilidade de ocupação do espaço com um equipamento público ou uma obra da construtora. Para essa última medida, seria necessário transferir obrigações ambientais para outro terreno, o que será avaliado pela secretaria.

Os vereadores Diego Machado (PSD) e Érico Vinicius (Novo) contaram que o problema não é novo e que é bastante incômodo aos moradores. Instrutor Lucas (PL), Neto Petters (Novo) e Pelé (MDB) também estavam presentes.

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