A vinda de novas fábricas para Joinville motivou as discussões na reunião de hoje da Comissão de Economia da Câmara de Vereadores. A instalação da fábrica de automóveis General Motors (GM) levantou questionamentos sobre como e quais serão as formas de apoio que o Poder Público vai colocar à disposição, no caso do novo Projeto de Lei de Ordenamento Territorial (LOT), ser aprovado.  

Para os técnicos, o zoneamento que existe atualmente e a taxa de ocupação deveria ser melhor avaliado pela GM, uma vez que a alteração de 100 x 400 metros passará para 200 x 600 metros nas margens da rodovia BR-101, e isso poderia inviabilizar a construção da nova fábrica.

O projeto da obra já foi encaminhado à Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). Segundo o secretário municipal de Economia Sustentável, Rodrigo Tomazzi a nova Lei de Ordenamento Territorial ainda sucinta dúvidas, pois pode criar obstáculos para instalação da GM ou não. “E criar obstáculos não interessa para ninguém”, avalia Tomazzi.

O diretor executivo da Secretaria de Economia Sustentável, Raulino João Schmitz defende que seja feita a aproximação dos engenheiros da nova fábrica da GM com os secretários da infra-estrutura e vereadores, para um melhor estudo do projeto.

O vereador José Cardozo acredita que a nova lei de zoneamento contemplará várias empresas, mais tem que ficar de olho nas questões ambientais. O presidente da comissão, vereador João Rinaldi, também abordou o caso Busscar – a empresa passa por dificuldades desde 2009 – e de como está sendo acompanhada esse problema pelo Poder Judiciário.

Segundo Raulino, sobre a Busscar, a coordenação da então proposta feita aos trabalhadores foi recusada, então, agora a decisão cabe à justiça. “Só se espera que saía um bom resultado para todos, que não se perca a mão de obra técnica e a qualidade dos produtos que são reconhecidos mundialmente”, argumenta Raulino.

Foto de Sabrina Seibel

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