Com o objetivo de encontrar uma solução para a grave situação financeira em que se encontra o Hospital Bethesda de Pirabeiraba, o presidente da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), vereador Odir Nunes reuniu, em seu gabinete, na manhã de hoje, Eduardo Dalbosco, chefe de gabinete do Executivo, a diretora administrativa da Secretaria da Saúde, Micheli de Souza Andrade, o presidente do Conselho Diretor da instituição de saúde, Décio Krelling e o diretor administrativo Hilário Mallmann, vereador Manoel Francisco Bento e o diretor geral da CVJ, Flávio Boldt. O encontro foi motivado pela dúvida surgida na direção do Bethesda sobre como ficará a situação financeira da instituição após a retirada, da ordem do dia na CVJ, do Projeto de Lei Ordinário nº 73/2012, que previa o repasse de recursos de quase R$ 2 milhões para a instituição.

Em relação ao valor de R$ 850 mil, oriundos das economias do legislativo, Odir Nunes sugeriu que seja destinado à casa de saúde após as eleições, já que a lei eleitoral impede a sua aprovação. Dinheiro a ser destinado para a ativação de 42 novos leitos e aquisição de equipamentos.

Sobre o convênio já existente entre a prefeitura e o hospital que repassa mensalmente R$ 70 mil para a manutenção dos atendimentos no Pronto Atendimento (PA) 24 Horas e que seria reajustado para R$ 126 mil, conforme acordo entre a direção da instituição e o Executivo, passará por uma reavaliação. De acordo com a direção, esse valor é insuficiente para suprir a demanda de gastos do PA, que hoje atende quatro mil pacientes ao mês e conta com apenas R$ 70 mil. “Para ter uma base os prontos atendimentos atendem uma média de nove mil pacientes/mês e recebem R$ 1 milhão para suprir as despesas”, argumentou o diretor administrativo do Bethesda.

Tanto Krelling quanto Mallmann não descartam a possibilidade de fechamento do PA se não houver uma solução em curto prazo.

A resposta deverá vir de Micheli Andrade que afirmou que a Secretaria fará um estudo para analisar a viabilidade de repassar R$ 56 mil para completar os R$ 126 mil/mês, por meio de um Termo Aditivo, junto a contratualização já existente. Se for viável o recurso sai do Fundo Municipal de Saúde e após a aprovação do Conselho Municipal de Saúde seguirá para o hospital. Ela afirmou que apresentará o resultado do estudo até a próxima quarta, dia 25.

Foto de Nilson Bastian

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