O vereador Lauro Kalfels levantou uma questão polêmica na sessão ordinária, da última quinta-feira, dia 10, no plenário da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ). Na tribuna do legislativo, o vereador disse que a prefeitura irá substituir 160 mil lâmpadas, de vapor de sódio, que iluminam vias públicas e propiciam 25% de economia em energia elétrica para o município, por outras conhecidas por “metálicas”, que aumentarão em 60% o consumo de energia e a consequente tarifa de Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip), que é paga pelo contribuinte. Diante dos fatos, Kalfels não perdoou e sugeriu de imediato que o assunto seja investigado pela câmara, uma vez que na sua avaliação, a prefeitura trocará uma iluminação eficiente por outra menos eficaz e mais cara.

Lauro afirmou que, as informações recebidas da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), comprovam que a iluminação que está sendo substituída, ou seja, a metálica é pior do que a atual instalada nos postes das ruas da cidade. As lâmpadas atuais – de vapor de sódio – foram instaladas em 2004, são amarelas e tem 250 watts de potência, já as novas são brancas com 400 watts de potência. A qualidade da iluminação, porém, é melhor com as lâmpadas amarelas. O vice-presidente da Câmara, vereador Osmari Fritz concordou com Kalfels e sugeriu às Comissões de Finanças e de Urbanismo da casa que analisem o caso e, se necessário, instaurem uma Comissão de Investigação sobre o assunto.

Osmari aproveitou e questionou os cuidados com as árvores na obra de revitalização da rua das Palmeiras. Para o parlamentar está havendo falta de zelo com as centenárias Palmeiras, o que pode acarretar na morte das árvores, que fazem parte do patrimônio e tornou-se um ponto turístico da cidade (vale lembrar que após o início das obras um das palmeiras já morreu e o temor do político é que isso venha a ocorrer com outras árvores).

Coincidência, ou não, mas mudando os assuntos em debates naquele momento, o vereador Adilson Mariano, da base aliada do Executivo, anunciou a decisão da Comissão de Educação de ir à Florianopolis, no próximo dia 22, para cobrar uma atitude mais incisiva do Governo do Estado, numa questão que há muito tornou-se polêmica que são as escolas interditadas em Joinville.

Aproveitando o tema, o vereador Alodir Alves de Cristo, presidente da Comissão de Saúde da casa, solicitou mais atenção o governo estadual com o caso e criticou o modelo de gestão da educação em Santa Catarina. Para ele a Secretaria de Estado da Educação e a Gerência Regional de Educação (Gered) deveriam ter mais poder de atuação na manutenção das escolas e não depender tanto de Florianópolis para uma solução nessas situações.

Foto de Sabrina Seibel

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