Depois de quase três horas de reunião entre políticos e técnicos dos municípios de Joinville e de Araquari, e da direção do Departamento de Transportes e Terminais do Estado de Santa Catarina (Deter), a solução para a integração do transporte público entre as duas cidades, por enquanto, tende a ser paliativa.

O prefeito de Araquari, João Pedro Woitexem, deve ser reunir nesta tarde com os seus procuradores e com vereadores de sua cidade para definir a viabilidade de um projeto de lei para implantação de um itinerário em caráter emergência, sugestão do vereador Adilson Mariano, relator da Comissão Especial que discute o assunto na Câmara de Vereadores de Joinville.

A ideia é que seja abrangido o trecho que, atualmente, não é coberto pelas empresas de ônibus nem de Joinville e nem de Araquari, dentro do território araquariense. Esse trecho desguarnecido tem forçado a população usuária do sistema a correr riscos a pé, às margens das ruas e rodovias da região, durante o deslocamento ao ponto mais próximo dentro da área territorial de Joinville.

O diretor-presidente do Deter disse que a atual regulamentação não permite que haja a integração como pretendida, ou seja, com o ônibus de Joinville adentrando três ou quatro quilômetros em Araquari. É preciso colocar em prática a região metropolitana de Joinville para que isso ocorra, situação já aprovada em lei em 2010. Atualmente, cada município teria que construir um terminal de transbordo dentro dos seus limites.

Para vereadores de Araquari e para o vereador Roberto Bisoni, de Joinville, o problema está em quem vai pagar a conta. “Enquanto não definirem isso, vai continuar assim”, opinou Bisoni. Mas, junto com a possibilidade criar um itinerário de emergência, o prefeito de Araquari revelou que nesta tarde conversará com um possível investidor para a construção de um terminal privado de transbordo, alternativa que viria acompanhada do trajeto emergencial.

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