Em reunião, realizada na manhã de hoje, entre o presidente da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), vereador Odir Nunes, representantes da prefeitura e da Associação Joinvilense de Obras Sociais (Ajos), ficou definido que será estudada uma alternativa para possível benefício às empresas que participarem do FIS – Fundo de Investimento Social – municipal.

À presidente da Ajos, Deneusa Luzia Rodrigues e a Simone Haake, prestadora de serviços à entidade, o secretário Municipal de Planejamento, Adelir Stolf e Fábrio Marcelo da Silva, representante da Secretaria Municipal da Fazenda, informou que, com o devido amparo legal, hoje não existe nenhuma possibilidade da prefeitura isentar, por exemplo, de algum imposto municipal à empresa ou pessoa física que fizer doação ao FIS.

Porém, de acordo com os servidores públicos, nada implica que seja realizado um estudo aprofundado para verificar sobre a possibilidade. O dinheiro proveniente do fundo, segundo as voluntárias, serão dirigidos para a manutenção da entidade e viabilidade de implementação de projetos sociais coordenados pela Ajos, que atualmente enfrenta dificuldades para obtenção de recursos financeiros.

Conforme a proposta do FIS, a origem do fundo viria de um percentual de algum imposto municipal a ser repassado para a prestação de um serviço na área social. Ainda na fase de contatos preliminares para a criação do fundo, disse a secretária da Ajos, Amanda Pickler que, vários empresários de Joinville manifestaram uma boa aceitação e garantiram que apóiam a iniciativa. Mas a entidade entende que, se houver uma contrapartida em algum tipo de benefício facilitará a adesão de mais doadores às entidades sociais.

Aproveitando o encontro, Simone Haake sugeriu que a prefeitura crie uma cartilha com todas as informações sobre os requisitos necessários às entidades que precisam prestar contas de subsídios e subvenções públicas recebidas, “atualmente está muito complicado porque se exige muitos documentos diferentes”, explicou. Para o presidente da casa legislativa, é muito importante que o ente público demonstre interesse em participar das atividades sociais e voluntárias da cidade.

Foto de Sabrina Seibel

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