Durante a reunião da Comissão Técnica de Saúde, na tarde de hoje, os Agentes de Controle da dengue, vinculados à Secretaria Municipal de Saúde, fizeram três reivindicações.

A primeira solicitação refere-se ao apoio da Polícia Civil para garantir segurança e integridade física em determinadas situações, principalmente no combate ao mosquito da dengue e, recentemente, à caça aos escorpiões.

“Muitas vezes, locais desocupados ou com acúmulos de pneus e ferros deixam de ser inspecionados e podem colocar em risco a saúde pública”, ressalta a gerente da Vigilância Epidemiológica, Jeane Vieira. Segundo ela, existe uma grande dificuldade para acessar locais de risco e, muitas vezes, estes profissionais são ameaçados por comerciantes ou proprietários de imóveis.

Presente na reunião, o delegado regional Dirceu Silveira Jr manifestou total apoio aos agentes e afirmou que a Polícia Civil está à total disposição da Secretaria de Saúde no que for necessário.

“É muito importante relatar os fatos à Procuradoria do Município e apontar a pessoa que não liberou o acesso dos agentes. Através desta formalização, há condições de tomar as providências cabíveis nestes casos”, garante o delegado.

A outra reclamação trata da incorporação do adicional de insalubridade dos profissionais. Conforme depoimentos do grupo, o agente de controle a dengue trabalha na captura do inseto e, por este motivo, está no foco do risco de uma contaminação. Além disso, a dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Entre 50 a 100 milhões de pessoas são infectadas anualmente em mais de 100 países.

Já a terceira reivindicação pede a alteração legislativa nominal do órgão, passando de Vigilância Ambiental para Unidade de Controle de Zoonoses.

Para o presidente da Comissão, vereador Levi Rioschi, os agentes de controle da Dengue não podem ser impedidos de realizar vistorias. “Estamos promovendo o debate para buscar a valorização do servidor público e das pessoas”, destaca ele.

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