A CPI do Esgoto, presidida pelo vereador Mauricio Peixer, e também com a presença dos vereadores Manoel Bento, Joaquinzinho e Rodrigo Fachini, dando sequência aos trabalhos ouviram na tarde desta segunda-feira o presidente da Agência Municipal de Regulação dos Serviços de Água e Esgoto (Amae), Renato Monteiro.
A CPI do Esgoto investiga irregularidades verificadas durante o trabalho das empreiteiras durante a implantação do esgoto sanitário de Joinville, com queixas de danos em residências, muros, calçadas e até do surgimento de buracos por causas de obras não fiscalizadas devidamente.
Renato Monteiro explicou da dificuldade da Amae promover uma efetiva fiscalização sobre as contratações de empreiteiras, acompanhar editais de concorrência por falta de maior número de funcionários, até porque a regulação dos serviços públicos ainda é um arcabouço que está sendo montado no Brasil.
Revelou Monteiro também que a contratação das empreiteiras não passaram pela Amae, e perguntado pelo presidente Mauricio Peixer, também disse que o asfaltamento das ruas atingidas pelo esgoto sanitário, a relação não partiu da agência reguladora.
Everaldo Simões, presidente da Associação dos Moradores do Bairro Espinheiro, denunciou que o esgoto daquele bairro não está sendo tratado e que uma água preta está sendo jogada na Lagoa do Saguaçu e questionou a cobrança da taxa de esgoto nas residências onde não existe ligação.
Pedro Alacon, diretor da Cia.Águas de Joinville, acompanhou a reunião, fazendo o contraponto da empresa. Novo encontro da CPI está marcado para a próxima quarta-feira, às 8h30.