Na Comissão de Finanças, houve debate intenso sobre os três projetos de leis que autorizam a Prefeitura de Joinville a conveniar com clínicas especializadas para a contratação temporária de serviços médicos para combater as filas para consultas, exames e cirurgias, hoje de aproximadamente 110 mil pessoas. Fábio Dalonso auto nomeou-se relator dos projetos.

A Secretária da Saúde de Joinville, Larissa Brandão do Nascimento, fez questão de afirmar que os projetos não traziam a terceirização dos serviços. Reforçou que o credenciamento é uma forma legal de contratação, e que a intenção é diminuir a demanda reprimida. “Não podemos ficar de braços cruzados”, afirmou a secretária.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores, Ulrich Bealthater, existe uma tese onde tudo isso teria sido armado de propósito para criar esse caos na saúde e levar a iniciativa privada para o setor público com o objetivo de sugar as verbas do SUS.

O médico Valdir Steglich, representante dos ortopedistas disse ser necessário primeiro cuidar dos “quebrados” e depois de outros casos, colocando-se à disposição para ajudar a resolver o problema.

Walmor João Machado, presidente do Conselho Municipal de Saúde, recebeu apelo do vereador Dalonso para uma reunião deliberativa para tratar do assunto.

A reunião do conselho ficou marcada para o dia 16 de abril.

Vereador Rodrigo Fachini disse que a saúde de Joinville chegou a esse ponto porque alguma coisa não foi feita lá atrás. Ele disse ser contrário a realização de uma audiência pública para tratar do assunto.

 

REFORMA ADMINISTRATIVA FORA DE PAUTA

O vereador Fábio Dalonso, eleito Secretário da Comissão de Finanças e já na condição de presidente em exercício, decidiu tirar de pauta a discussão da reforma administrativa da Prefeitura de Joinville, que por determinação judicial teve anulada toda a tramitação anterior.

Dalonso pretende encaminhar a documentação da Reforma Administrativa à presidência da Câmara para que este anule todo o processo. A lei já foi sancionada pelo prefeito.

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