Para debater questões como venda casada entre funerárias de Joinville, Comissão de Finanças, presidida pelo vereador Patrício Destro, esteve reunida na tarde desta terça-feira no plenarinho da Câmara.
Abrindo os trabalhos o vereador Maycon Cesar apresentou denúncia gravada de um cliente de funerária onde ficou patenteada irregularidade no setor. Ele denunciou a existência de um esquema dentro da Central Funerária para beneficiar um determinado plano de assistência funerária, onde a venda era direcionada para determinada empresa.
O vereador Odir Nunes reforçou a denúncia, levantando a hipótese de ser feita uma devassa no setor funerário de Joinville, alegando que tributos estariam sendo sonegados.
O vereador Bento levantou a necessidade da liberação dos corpos ser feita com maior agilidade no município.
A falta de médicos legistas seria o problema detectado.
Ouvido o presidente da Fundema, Juarez Tirelli, presente à reunião, disse que não conseguiu identificar nenhuma venda casada, mas mostrou números díspares no atendimento funerário de Joinville. Ele comprometeu-se a liberar supervisores para acompanhar junto à Central Funerária o esquema de atendimento à população. Revelou Tirelli que o prefeito Udo Dohler liberou R$ 1,5 milhão para melhorar a infraestruturados cemitérios em Joinville e que o Cemitério Nossa Senhora Aparecida vai receber três novas capelas mortuárias.
Segundo o vereador Patricio Destro, no caso de venda casada, de acordo com o Código do Consumidor, é crime e deve ser denunciado.
O vereador Mauricio Peixer, que na condição de secretário foi quem implantou o Serviço Funerário de Joinville, disse que no seu tempo o trabalho era executado dentro de um sistema de rodizio que era respeitado por todos.
Estiveram ainda presentes à reunião os vereadores James Schroeder, Fábio Dalonso, Roberto Bisoni, Lioilson Correa, Adilson Mariano.
Proprietários e diretores de funerárias participaram da reunião da comissão de Finanças.