Joinville avançou na integração de deficientes visuais, mas ainda não é totalmente inclusiva, segundo o presidente da Associação Joinvilense para Integração do Deficiente Visual (Ajidevi), Paulo Sérgio Suldóvski. Ele fala amanhã, por dez minutos, na Tribuna Livre da câmara, às 17h.  A instituição auxilia 140 pessoas a viver de forma independente. Estima-se que 8 mil joinvilenses tenham algum tipo de deficiência visual; 2 mil deles têm cegueira total.

“Se a sociedade fosse mais inclusiva, a gente chegaria perto de 100% de autonomia, mas isso é um sonho um pouco distante”, disse, hoje, por telefone. Sua apresentação, amanhã, na tribuna, será transmitida ao vivo pelo site www.cvj.sc.gov.br.

A lei 7.335, de 2012, estabeleceu os critérios básicos do programa de acessibilidade de Joinville. Ela está adequada a resoluções federais e da Convenção da ONU sobre Direitos de Pessoas com Deficiência. A fiscalização do cumprimento da lei é do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Comde).

A Ajidevi

Desde 1981, a associação mantém programa de capacitação que ensina ao deficiente como contornar as dificuldades em tarefas (que parecem) simples, como usar a bengala e tomar banho. Há também aulas de escrita e leitura em braile e orientações sobre cães-guia, como na foto ao lado.

A Ajidevi é mantida por convênio com a Secretaria de Assistência Social do município e por doações de pessoas físicas e jurídicas. Hoje, eles são 820 associados. Conheça o trabalho deles no Facebook.

Foto: Reprodução/Facebook

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