Representantes de postos de combustível estiveram na reunião da Comissão de Urbanismo na tarde desta terça-feira (14) para pedir meios de ampliar o número de atividades que realizam no terreno do posto.

Conforme a Lei de Uso e Ocupação do Solo, projetos para a construção de novos postos só são liberados em terrenos que tenham, pelo menos, 2 mil m². Conforme os representantes do Sindipetro, as áreas dos postos, em especial as próximas a rodovias, excedem essa metragem mínima, e o espaço extra poderia ser utilizado também, por outras atividades.

Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina (Sindipetro), Reinaldo Francisco Geraldi exemplificou que algo que os postos não podem ter uma farmácia.

“Estamos com um espaço ocioso que pode ter mais atividade que o mero estacionamento. Gostaríamos de explorar um pouquinho mais essa área”, disse Geraldi. O presidente do Sindipetro disse que há em Joinville, atualmente, 95 postos de combustível.

O secretário de Infraestrutura e de Meio Ambiente, Romualdo França, explicou que um meio de os postos poderem implantar negócios diversificados no terreno da região é a divisão do terreno e das salas construídas em unidades autônomas distintas sobre a mesma matrícula imobiliária.

França explicou que o recurso é comum para condomínios e shoppings, mas que pode ser usado no caso dos postos para permitir os negócios diferentes.

O vereador Manoel Bento (PT) atentou para o fato de o projeto da Lei de Ordenamento Territorial (LOT) prever maior número de atividades em várias regiões da cidade, o que beneficiaria os proprietários de postos. O parlamentar observou, porém, que seria necessário ampliar o limite de fundo dos terrenos na faixa rodoviária para que os proprietários possam também oferecer serviços como hotel, restaurante e agência de transporte.

A discussão foi proposta pelo vereador Roberto Bisoni (PR) que em dado ponto da reunião citou o caso de um posto na rua Papa João XXIII, onde não seria possível a instalação de um comércio de peças de veículos. “Não dá para entender como permitem restaurantes, mas não permitem comércio de peças”, disse.

Texto: Jornalismo CVJ, por Sidney Azevedo / Foto: Daniel Tonet

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