Líder do governo na Câmara e integrante do comitê de crise da Prefeitura, o vereador Cláudio Aragão (MDB) disse nesta quarta-feira (30) na tribuna que estão garantidos até a próxima quarta alimentos e medicamentos para os hospitais da cidade. Centros de Educação Infantis receberam gás de cozinha na manhã de hoje, acrescentou o vereador.

“Existia uma preocupação com alimento do hospital, mas o nosso exército está acompanhando (os caminhões) e dando guarida para que não falte alimento no nosso hospital (São José), nem no Infantil e nem nos privados”, falou Aragão.

O comitê de crise, segundo Aragão, se reuniu na tarde de hoje deve voltar a se encontrar amanhã ou na sexta.

Uma comissão especial da Câmara para tratar da crise dos combustíveis foi sugerida por Richard Harrison (MDB) no projeto de resolução 8/2018, que teve Maurício Peixer (PR) escolhido como relator hoje em Legislação. A proposta volta à pauta na próxima segunda-feira (4).

Para Aragão, os reflexos da crise de abastecimento devem continuar nos próximos 20 dias. Ele recomendou “controle” à população. “Temos que ter um pouco de paciência, de controle emocional e financeiro, para não comprar demais, para que o preço não vá lá pra cima”.

Intervenção

Ainda na sessão, vereadores criticaram os pedidos de “intervenção militar”. Para Rodrigo Coelho (PSB), os “militares do Exército têm sua missão, com certeza, mas não é governar o País”. Ele acrescentou que isso seria uma ruptura democrática e do Estado de Direito.

Richard Harrison (MDB) argumentou que “é pelo voto, pelo processo democrático, no dia 7 de outubro, que faremos a grande diferença”.

“Não precisa de intervenção militar”, disse Natanael Jordão (PSDB). “Precisa é o povo votar em gente séria e comprometida”, completou.

Texto: Jornalismo CVJ, por Carlos Henrique Braga.

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