A conservação de abrigos de ônibus na Rodovia do Arroz, a SC-413, voltou a ser debatida nesta quarta-feira (18), desta vez com a presença de representantes de departamentos do governo estadual, responsável pela manutenção da rodovia. A substituição dos atuais abrigos, com estruturas metálica, por abrigos de concreto é a solução encontrada. Porém, houve divergência quanto à forma de conduzir o processo de substituição.

Representando o Departamento de Transportes e Terminais (Deter), Luis Carlos Faísca disse que a solução para realizar a substituição é um encaminhamento, pela Prefeitura, para realizar o levantamento de locais a receberem os pontos, bem como de elaborar o projeto de construção dos abrigos.

As associações de moradores da região, representadas por Marcos Trapp, pediram definição sobre a troca ou não dos abrigos, e de um prazo para a realização do trabalho.

Faísca afirmou que o departamento está atualmente sem engenheiros que possam conduzir os estudos e que a implantação dos abrigos poderia demorar bastante, considerando o que chamou de “orçamento engessado”, isto é, a necessidade de prever a despesa no orçamento para poder realizá-la.

O secretário municipal de Infraestrutura, Romualdo França, que já presidiu o Departamento de Infraestrutura de Santa Catarina (Deinfra) na época em que a Rodovia do Arroz passou por revitalização e foi inaugurada em 2007, observou que os projetos já existem e que não entendia a necessidade de o município participar da elaboração de projetos e estudos nessa questão.

Uma nova reunião foi marcada para o dia 16 de outubro, com os mesmos participantes para dar continuidade ao debate.

Pontos danificados

Coberturas danificadas e vegetação crescendo nos arredores dos abrigos são os principais problemas enfrentados pelos usuários do transporte coletivo na rodovia.

Conforme levantamento do gabinete do vereador Adilson Girardi (Solidariedade), proponente da discussão, há 18 locais de parada na zona rural de Joinville, entre o limite do perímetro urbano e o limite do município de Guaramirim. Seriam, assim, um total de 36 abrigos de ônibus distribuídos na rodovia.

Na reunião anterior sobre o tema, França disse que o modelo dos atuais abrigos de ônibus da rodovia foi definido a partir de sugestão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que financiou a maior parte das obras na rodovia.

Na época, a estrada precisou de grandes transformações, incluindo mudança do tipo do solo, para que pudesse tornar-se uma rodovia “classe 2”. A classe 2 explica a dimensão do acostamento menor que a de outras rodovias, como a BR-101.



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