Foi arquivada pelo Plenário na sessão virtual desta terça-feira (28) uma denúncia apresentada contra o vereador Mauricinho Soares (MDB). O arquivamento foi decidido por 11 votos contra três. O munícipe Jones Márcio Vieira denunciou uma agressão física e verbal que teria sofrido do parlamentar em 10 de outubro de 2019.

Conforme o relato do texto da denúncia, o munícipe estaria justamente procurando por Mauricinho, que atua no bairro Aventureiro, para questionar obra realizada em quadra esportiva do conjunto habitacional Castelo Branco. Por Mauricinho não estar em seu gabinete, Jones teria ido nos de outros vereadores levar suas reivindicações.

Os dois teriam se encontrado no gabinete de Richard Harrison (MDB), onde teria ocorrido a agressão no rosto depois de Jones começar a filmar Mauricinho e fazer perguntas sobre a quadra esportiva. O parlamentar teria tentado remover o celular da mão do munícipe segundo o texto da representação.

No tempo que teve durante o debate sobre a denúncia, Mauricinho afirmou que “nunca agrediu ninguém nem na Câmara e nem em lugar nenhum”. O parlamentar mostrou também durante sessão ter um boletim de ocorrência que registrou na ocasião.

Votaram pelo arquivamento da denúncia os vereadores Adilson Girardi, Pelé, Richard Harrison e Roque Mattei (os quatro do MDB), Jaime Evaristo, Lioilson Corrêa e Natanael Jordão (os três do PSC), Fabio Dalonso (PSD), James Schroeder (PDT), Tânia Larson (PSL) e Wilson Paraíba (Pros).

A vereadora Tânia Larson argumentou que votou pelo arquivamento tanto da denúncia contra Mauricinho quanto da denúncia contra Odir, no dia 15 de julho, por entender que os objetos dessas denúncias são de natureza criminal e, por isso, deveriam ser tratados no Judiciário. Segundo a parlamentar, muitos projetos também ficam represados sem votação em razão desses processos.

Votaram pela continuidade da denúncia os vereadores Maurício Peixer e Ninfo König (ambos do PL) e Odir Nunes (PSDB). Os três pediram para que o vídeo que acompanhava a denúncia fosse exibido em Plenário para embasar a decisão dos demais parlamentares, mas o pedido não foi atendido.

Sobre o vídeo, o presidente da Casa, o vereador Claudio Aragão (MDB), esclareceu que o vídeo deveria ser analisado na Comissão Processante caso a denúncia fosse acatada. A decisão do Plenário deveria ser apenas quanto ao acatamento ou não da denúncia, afirmou.

O presidente da Casa não precisa votar, apenas em caso de empate. Não votou também o denunciado. Os vereadores Rodrigo Fachini e Iracema do Retalho (ambos do PSDB) e Ana Rita Negrini Hermes (Cidadania) não estavam na plataforma no momento da votação.

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