A reunião será feita em conjunto com as comissões de Saúde e de Finanças da Câmara. “Essa oitiva foi um pedido do sindicato, exclusiva para ouvir o sindicato e o Ipreville, com igual tempo de manifestação, para que haja um passo extra, que não estava previsto, mas é um passo que estamos dando para proporcionar mais discussão”, explicou Julio.

O vereador Claudio Aragão (MDB) sugeriu suspender a discussão dos projetos até que a Câmara possa receber servidores para tratar do assunto, o que está suspenso em razão da pandemia. Aragão alegou preocupação com uma possível greve de servidores, motivada pela reforma. Ele negou que tenta protelar a tramitação das propostas.

“Nós estamos vivendo um momento muito difícil em nossa cidade. A gente sabe muito bem que o prefeito quer resolver [essa questão] com a Câmara, mas tem 120 pessoas esperando leitos de UTI, e o servidor tem pedido, lá na ponta, para participar da discussão”, disse Aragão.

O vereador Cassiano Ucker (Cidadania), que é médico, também disse estar preocupado com uma possível greve de servidores da saúde, motivada pela insatisfação deles com a impossibilidade de debate presencial. “Se houver greve ou algum movimento, estaríamos interferindo diretamente na quantidade de mortes no nosso município”, disse Ucker.

Os procuradores da Comissão de Legislação deverão apresentar, na próxima segunda-feira (5), um parecer sobre aprovação de um dos projetos da reforma, que modifica a Lei Orgânica Municipal (3/2021). Para Aragão, a Lei Orgânica Municipal (LOM) veta aprovação de modificações em seu texto em época de calamidade pública, como a da atual pandemia. Os procuradores responderão se a pandemia se enquadra em situações vetadas pela LOM, o que impediria a aprovação do projeto de número 3.

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