sexta-feira, 2 agosto 2024
18.3 C
Joinville

Comissões

Complexo Esportivo do Aventureiro

A audiência pública da Comissão de Legislação da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), realizada na noite de terça-feira, na Associação de Moradores e Amigos do Bairro Aventureiro – Amaba -, teve seu ponto alto no comparecimento da população, que lotou o ginásio de esportes, e na participação e interesse pelo assunto que diz respeito ao bairro: a escolha do nome da futura praça de esportes e eventos, de R$ 3 milhões, que será construída na região. Presidentes de sete entidades representativas e organizadas dos moradores do bairro, educadores, religiosos e outros representantes dos moradores se posicionaram defendendo seus pontos de vista sobre o Projeto de Lei 74/2012 que denomina o nome do futuro complexo.

Nada é definido em reunião

O saldo do primeiro encontro, solicitado pela Prefeitura de Joinville, entre seus representantes e os vereadores, ocorrido hoje, na Câmara, não foi o esperado pelo chefe de gabinete do prefeito Carlito Merss, Eduardo Dalbosco. Ele apresentou, o que segundo ele, seriam cinco prioridades para serem analisadas e votadas pelos parlamentares. Em seguida recebeu a cobrança de cinco situações apontadas pelo presidente em exercício, vereador Osmari Fritz, como sendo prioridades para a população joinvilense (Clique em "Leia Mais..." para detalhes em um quadro).

Nós somos o que comemos

Esse foi o tema da palestra da nutricionista Thaís Gama, que afirmou que a população brasileira está passando da desnutrição para o sobrepeso. Algumas das causas apontadas são: maior jornada de trabalho, menos horas de sono, maior acesso aos alimentos. A nutricionista recomenda uma nutrição equilibrada, sem dietas mirabolantes. “Não siga dietas da moda, dieta japonesa, mediterrânea, não moramos lá, nossa cultura alimentar é diferente, não adianta inventar”, explica. Entre os alimentos recomendados pela especialista estão: aveia, iogurte, frutas cítricas, amêndoas e castanhas, outra dica é o uso moderado do sal e do açúcar. Dar preferência a alimentos integrais é outra recomendação que deve ser seguida. “Não precisa comer tudo integral, todos os dias, pode alternar entre os integrais e as massas brancas”, aconselha Thaís.

Secretários abordam mazelas da saúde

A Secretária de Saúde de Joinville recebe em média três mandatos de segurança por dia para atender pacientes por determinação da Justiça. Além dessa dificuldade, a demanda por atendimento é imensa, somente no P.A Sul são atendidos em média 600 pessoas diariamente. Os dados são da secretária de saúde, Antônia Maria Grigol, que palestrou hoje pela manhã. A secretária ainda informou que 30% da população joinvilense não usa o Sistema Único de Saúde. A palestra seguinte foi proferida pelo secretário de saúde do Estado, Dalmo Claro de Oliveira. O secretário explicou que o SUS ainda é um sistema em evolução por foi criado há pouco mais de 20 anos. “Considero que o SUS tem avançado, o acesso é difícil, é demorado, mas é para todos”, avalia o secretário. No ano passado, o Estado destinou R$ 1,3 bilhão para a saúde, 12% dos recursos do Estado, conforme prevê a lei.

Educação para melhorar a saúde

A contribuição da pesquisa na saúde pública, esse foi o tema da palestra do médico Anderson Gonçalves, durante o segundo dia do Fórum Regional A Saúde Tem Remédio. A necessidade de investimentos em pesquisas podem levar o setor público a fazer investimentos equivocados. Essa é a opinião do médico e professor da Univille. O que é apontado em vários estudos é que quanto maior os anos de escolaridade do cidadão menor o risco de morte. Para comprovar esse dado, Gonçalves apresentou uma estatística que mostra que o número de derrames na periferia de Joinville, onde o grau de escolaridade é menor, é maior do que em áreas em que o grau de escolaridade é maior. Ainda segundo o médico, mães que passaram mais tempo na escola têm menos propensão a ter filhos obesos. “Isso não é uma coincidência. Anos de informação te traz dados importantes para você entender que precisa melhorar sua alimentação”, explica o médico. Somente com esses dados, é possível perceber que a educação pode mudar o quadro da saúde no País.

Em discussão o teste do coraçãozinho

O projeto de Lei nº 392/11, de autoria do vereador Adilson Mariano, que dispõe sobre a obrigatoriedade da realização do Teste de Oximetria de Pulso em recém nascidos, popularmente conhecido como teste do coraçãozinho, serve para detectar doenças cardíacas congênitas e sua realização  obrigatória em todo o município foi o principal assunto em discussão na Comissão de Legislação da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ). A discussão contou com a presença de representantes da Maternidade Darci Vargas, Hospital Materno Infantil, Secretaria Municipal da Saúde, Centro Hospitalar da Unimed e da Associação de Assistência a Criança Cardiopata. O assunto, de relevada importância, foi levantado na Comissão de Saúde e  debatida na tarde de hoje.

Joinville precisa de auditoria na saúde

A afirmação é do diretor do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS), Adalberto Fulgêncio do Santos Juínior. Ele complementou esclarecendo que pelo porte da cidade é preciso de uma auditoria multidisciplinar e democrática. Para o auditor, quem está atuando na área não pode entender só de saúde em si, mas é preciso entender muito de gestão e muito de mercado. No caso da saúde em Joinville, Fulgêncio admitiu que a cobertura do Programa da Saúde Família está abaixo do ideal, atingindo apenas 37%. E compensou: “O que devemos ressaltar é que as equipes que estão trabalhando atuam muito bem”.

Medicamento à disposição da população

A palestrante Thaís Coutinho de Oliveira, que participou do Fórum Regional “A Saúde Tem Remédio”, da Escola do Legislativo da Câmara de Vereadores...