O serviço de ouvidoria da Câmara registrou 77 atendimentos, neste ano, até o mês passado. São pedidos de informação e reclamações variadas - do incômodo com a sujeira no quintal do vizinho ao produto da padaria que não tem etiqueta de preço. Para a relações-públicas da Câmara, Renata Santayana Conversani, que responde a todas as solicitações, isso mostra que é no Legislativo que o joinvilense pensa primeiro na hora de reclamar seus direitos. “É muito positivo as pessoas acreditarem que a Câmara pode resolver seus problemas”, diz.
A Comissão da Verdade de Joinville ouviu nesta segunda-feira dois ex-presos políticos da ditadura militar em Joinville. O advogado Carlos Adauto Vieira e o bancário aposentado Edegar Schtzamann falaram por mais de uma hora. Eles lembraram suas prisões e a tortura psicológica que sofreram nos anos de chumbo. Nomes de militares custaram a surgir na memória deles, por vezes embaralhada pelo tempo. Os dois relataram um dos maiores medos do regime: livros. "Dom Quixote", considerado subversivo, foi queimado, assim como um álbum "comunista" do pintor espanhol Pablo Picasso. Um pastor evangélico, lembrou Edegar, ficou um ano preso porque não podia entregar dois revolucionários da classe operária: os personagens bíblicos Tiago e Isaías. Veja trechos dos depoimentos.
A ampliação de pagamentos adicionais por periculosidade e insalubridade a servidores de áreas da saúde do município será avaliada na quarta-feira (17), às 15h30, em reunião extraordinária das comissões de Legislação e de Finanças da Câmara. O impacto previsto no orçamento da prefeitura é de R$ 4,4 milhões, neste ano, e R$ 11,3 milhões, nos dois anos seguintes.
A audiência pública da Comissão da Verdade de Joinville recebe hoje, às 19h, na Câmara, o advogado Carlos Adauto Vieira. Ele foi considerado "subversivo" pelos militares após instalação da ditadura, em 1964. As reuniões seguem até o fim deste mês. O foco dos trabalhos é o depoimento de vítimas diretas ou indiretas da repressão militar, especialmente durante a Operação Barriga Verde, em 1975.
A reunião será transmitida ao vivo no site da Câmara, no link "TV e Rádio".
A Prefeitura de Joinville começa hoje campanha contra depredação de áreas, prédios e monumentos públicos. Na Câmara, tramita projeto de lei que obriga pontos de venda a cadastrar compradores de tinta spray e a fazer campanha contra pichação. Menores de 18 anos ficariam proibidos de comprar latas de tinta, a exemplo de lei federal sancionada em 2011. A proposta ressalta que é legal a prática de grafite, tratada como “manifestação artística” pela lei federal 9.605/98.
A Câmara de Vereadores de Joinville promove, no dia 25, às 15h, palestra gratuita sobre Mídias Sociais. A palestrante é a professora do Ielusc e mestre em jornalismo, Lívia de Souza Vieira. Ela é especialista em comunicação empresarial e trabalhou com mídias sociais em empresas do porte da Petrobras. Não é preciso se inscrever. O evento será no Plenarinho, piso térreo da Câmara.
O autor do Projeto de Lei 6/2012, que diminuia de 65 para 60 a idade mínima para gratuidade nos ônibus de Joinville, disse que vai reapresentá-lo. O projeto foi rejeitado na Comissão de Legislação. Hoje, os vereadores aprovaram o parecer contrário da comissão e arquivaram o projeto. Para a comissão, ele é ilegal porque modifica o contrato com a concessionária de ônibus. O novo texto do vereador deve pedir a mudança no novo contrato com a empresa de ônibus, o que corrigiria a ilegalidade da proposta rejeitada hoje.
Homenagem na Câmara marcará a 14ª edição da Semana Farroupilha de Joinville, na próxima quarta-feira (17), às 19h. O evento é aberto à população. Até o dia 20, a cidade assistirá a eventos tradicionais do Rio Grande do Sul, como acolhimento da chama crioula, cavalgadas, declamação de poesias e provas de laço. A comemoração faz parte do calendário oficial de Joinville. A abertura oficial da Semana será no sábado (13), às 8h30, no Rancho Timbé.
Ouvir música alta sem fones de ouvido em ônibus de Joinville pode dar multa de R$ 1,1 mil, em valores de hoje, se o passageiro se negar a desligar o som. O projeto de lei entrou na Câmara em fevereiro do ano passado e ainda precisa dos pareceres das comissões antes de ser votado pelos vereadores. Se virar lei, o passageiro infrator, além de multado, pode ser retirado do ônibus.
Os cerca de quatro mil trabalhadores desligados da Busscar devem passar anos à espera do dinheiro da indenização, lamentam vereadores da comissão da Câmara que tentou reanimar a empresa. Ontem, credores rejeitaram o plano de recuperação da montadora, o que a deixa mais perto de fechar as portas de vez. Se a falência for decretada, os demitidos só receberiam os direitos trabalhistas depois da venda dos bens em leilão. “O mais provável é que o trabalhador vai ficar no prejuízo, e receber a longo prazo”, comenta Adilson Mariano, vereador que fez o relatório da Comissão Especial da Busscar, encerrada no mês passado.
Primeira bombeira de Joinville, Maria Aparecida Machado, morta em 2011, deve virar nome de servidão. A proposta foi aprovada na Comissão de Urbanismo de hoje e ainda precisa ser aprovada em plenário. Cida deve batizar uma servidão no bairro João Costa, entre os números 361 e 387, dentro do loteamento Manarim. Cida serviu por 12 anos no Corpo de Bombeiros Voluntários da cidade. Ela morreu em fevereiro de 2011, vítima de parada cardíaca, aos 53 anos.
Vereadores aprovaram hoje, na sessão ordinária, mudanças no consórcio de Saúde em que Joinville está inserido. Também foram aprovados cinco projetos de lei de abertura de crédito suplementar para as secretarias de Educação (PL 255/2014), de Proteção Civil e Segurança Pública (PL 257/2014), de Infraestrutura (PLs 237/2014 e 241/2014) e para o IPUJJ ( PL 242/2014).
