quarta-feira, 24 julho 2024
15 C
Joinville
InícioNotícias

Notícias

Nós somos o que comemos

Esse foi o tema da palestra da nutricionista Thaís Gama, que afirmou que a população brasileira está passando da desnutrição para o sobrepeso. Algumas das causas apontadas são: maior jornada de trabalho, menos horas de sono, maior acesso aos alimentos. A nutricionista recomenda uma nutrição equilibrada, sem dietas mirabolantes. “Não siga dietas da moda, dieta japonesa, mediterrânea, não moramos lá, nossa cultura alimentar é diferente, não adianta inventar”, explica. Entre os alimentos recomendados pela especialista estão: aveia, iogurte, frutas cítricas, amêndoas e castanhas, outra dica é o uso moderado do sal e do açúcar. Dar preferência a alimentos integrais é outra recomendação que deve ser seguida. “Não precisa comer tudo integral, todos os dias, pode alternar entre os integrais e as massas brancas”, aconselha Thaís.

Secretários abordam mazelas da saúde

A Secretária de Saúde de Joinville recebe em média três mandatos de segurança por dia para atender pacientes por determinação da Justiça. Além dessa dificuldade, a demanda por atendimento é imensa, somente no P.A Sul são atendidos em média 600 pessoas diariamente. Os dados são da secretária de saúde, Antônia Maria Grigol, que palestrou hoje pela manhã. A secretária ainda informou que 30% da população joinvilense não usa o Sistema Único de Saúde. A palestra seguinte foi proferida pelo secretário de saúde do Estado, Dalmo Claro de Oliveira. O secretário explicou que o SUS ainda é um sistema em evolução por foi criado há pouco mais de 20 anos. “Considero que o SUS tem avançado, o acesso é difícil, é demorado, mas é para todos”, avalia o secretário. No ano passado, o Estado destinou R$ 1,3 bilhão para a saúde, 12% dos recursos do Estado, conforme prevê a lei.

Educação para melhorar a saúde

A contribuição da pesquisa na saúde pública, esse foi o tema da palestra do médico Anderson Gonçalves, durante o segundo dia do Fórum Regional A Saúde Tem Remédio. A necessidade de investimentos em pesquisas podem levar o setor público a fazer investimentos equivocados. Essa é a opinião do médico e professor da Univille. O que é apontado em vários estudos é que quanto maior os anos de escolaridade do cidadão menor o risco de morte. Para comprovar esse dado, Gonçalves apresentou uma estatística que mostra que o número de derrames na periferia de Joinville, onde o grau de escolaridade é menor, é maior do que em áreas em que o grau de escolaridade é maior. Ainda segundo o médico, mães que passaram mais tempo na escola têm menos propensão a ter filhos obesos. “Isso não é uma coincidência. Anos de informação te traz dados importantes para você entender que precisa melhorar sua alimentação”, explica o médico. Somente com esses dados, é possível perceber que a educação pode mudar o quadro da saúde no País.

Em discussão o teste do coraçãozinho

O projeto de Lei nº 392/11, de autoria do vereador Adilson Mariano, que dispõe sobre a obrigatoriedade da realização do Teste de Oximetria de Pulso em recém nascidos, popularmente conhecido como teste do coraçãozinho, serve para detectar doenças cardíacas congênitas e sua realização  obrigatória em todo o município foi o principal assunto em discussão na Comissão de Legislação da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ). A discussão contou com a presença de representantes da Maternidade Darci Vargas, Hospital Materno Infantil, Secretaria Municipal da Saúde, Centro Hospitalar da Unimed e da Associação de Assistência a Criança Cardiopata. O assunto, de relevada importância, foi levantado na Comissão de Saúde e  debatida na tarde de hoje.

Joinville precisa de auditoria na saúde

A afirmação é do diretor do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS), Adalberto Fulgêncio do Santos Juínior. Ele complementou esclarecendo que pelo porte da cidade é preciso de uma auditoria multidisciplinar e democrática. Para o auditor, quem está atuando na área não pode entender só de saúde em si, mas é preciso entender muito de gestão e muito de mercado. No caso da saúde em Joinville, Fulgêncio admitiu que a cobertura do Programa da Saúde Família está abaixo do ideal, atingindo apenas 37%. E compensou: “O que devemos ressaltar é que as equipes que estão trabalhando atuam muito bem”.

Medicamento à disposição da população

A palestrante Thaís Coutinho de Oliveira, que participou do Fórum Regional “A Saúde Tem Remédio”, da Escola do Legislativo da Câmara de Vereadores...

Fórum de saúde movimenta Câmara

Uso de plantas medicinais e da homeopatia, como utilizar medicamentos de forma racional, qualificação da atenção básica do SUS e gestão e financiamento da saúde pública. Esses foram os temas discutidos, na tarde de hoje, no “Fórum Regional A Saúde Tem Remédio”, da Escola do Legislativo da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), coordenado pelo vereador Alodir Alves de Cristo, presidente da Comissão de Saúde.

Racionalização no uso de remédios

Após a palestra sobre o uso de plantas medicinais, o coordenador do Programa Farmácia Popular do Ministério da Saúde, Marcos Aurélio Pereira, falou sobre o uso racional de medicamentos. Os dados do Ministério apontam que cerca de 80% dos remédios vendidos na Farmácia Popular são para hipertensão e diabetes.

Empresários sugerem revitalização

Obras de revitalização da rodovia Edgar Nelson Meister, que liga a Univille a BR-101, foi reinvindicada pelos empresários do ramo de transportes de cargas, na manhã de hoje, durante reunião com o presidente da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), vereador Odir Nunes, o deputado estadual Darci de Matos e o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e de Operações Logísticas de Joinville – Setracajo, ocorrida na Coopercarga.