A tribuna livre da sessão desta quarta-feira (27) teve a presidente da Associação Um Polvo de Amor, Gizele Corrêa de Figueiredo. Segundo ela, o objetivo da associação é fazer polvos de crochê para os bebês recém-nascidos que ficam em incubadoras neonatais.

Gizele explicou que tudo começou em 2013 na Dinamarca, quando e onde o pai de um bebê recém-nascido colocou um polvo de crochê na incubadora neonatal de seu filho. Os profissionais de saúde perceberam que a melhora do bebê foi mais rápida que a dos outros a partir disso. O recém-nascido ficava calmo, com os batimentos cardíacos e respiração normalizados. Então surgiram várias iniciativas ao redor do mundo para distribuir polvos de crochê para bebês recém-nascidos que precisam de cuidados intensivos.

A presidente da associação afirmou que em Joinville, em maio de 2017, um grupo de seis voluntárias começou a produzir polvos de crochê para serem doados às maternidades. Em 2019 as voluntárias formalizaram a Associação Um Polvo de Amor. Hoje a Associação conta com 40 voluntárias e atende a unidades de Joinville, Curitiba, Araranguá, Londrina e Maringá.

Utilidade pública

Os vereadores aprovaram em plenário nesta quarta-feira o Projeto de Lei Ordinária nº 151/2022, que reconhece a utilidade pública da Associação Um Polvo de Amor. O proponente, vereador Wilian Tonezi (Patriota), afirmou que o trabalho desenvolvido pela entidade é relevante e com certeza já salvou vidas de bebês recém-nascidos.