O placar do primeiro round na disputa entre os proprietários e moradores da rua Aquidaban que querem e os que não querem a mudança de zoneamento para permitir a construção de edifícios até 12 andares e estabelecimentos comerciais apresentou uma leve vantagem para os que desejam a manutenção de zona apenas residencial sem prédios no trecho compreendido entre as ruas Otto Boehn e 15 de Novembro. Os debates ocorridos na audiência pública realizada pelas Comissões de Legislação e Justiça e Urbanismo, na noite de terça-feira, no plenário da Câmara de Vereadores foram acirrados e com fortes argumentações de ambos os lados.

Os defensores do atual status quo alegam que vão perder qualidade vida pela realidade de hoje considerando que são vários os empreendimentos previstos para serem construídos na rua, tida como sendo se moradores de classe média alta. “Se aprovado será uma rua geradora de tráfego intenso, sombreamento, alteração de ventilação, barulho e possibilidade supermercado, bares, restaurantes, boliches, boates, oficinas, etc”, protestou o advogado Oscar Hildebrand, morador da rua. Em defesa ao outro grupo de moradores, outro advogado, Álvaro Cauduro disse a solicitação de mudança de zoneamento havia sido feita com base num abaixo-assinado com mais de 20 assinaturas de moradores da Aquidaban que já não é mais pacata pelo excesso de tráfego de veículos, além de em parte dela já existirem prédios, estabelecimentos comerciais como bar, lojas de roupas, panificadora, colégio e outros. Depois de vários depoimentos contras e a favor o vereador Juscelio Girardi disse que não votaria a favor porque a via já é tradicional como ela está. A vereadora Tânia Eberhardt desculpou-se perante todos e disse que iria abster-se de votar mudança de zoneamento, decisão que irá manter até que tenha uma maior amplitude das questões de planejamento da cidade.{jcomments on}

Fotos: Sabrina Seibel

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