A Câmara, por meio do presidente, vereador Odir Nunes, intermediou hoje um encontro entre o chefe de gabinete do prefeito, Eduardo Dalbosco, e diretores da Associação Beneficente de Inativo e Pensionistas de Joinville (Abip). Os idosos aguardavam um encontro com algum correligionário de Carlito Merss (ou com ele) havia meses, porque estão passando por dificuldades para manter os serviços devido ao corte de um rapasse mensal de R$ 11,5 mil.

O presidente da entidade, Ricardo Francisco Ferrari, disse que, antes da escassez na verba, eram atendidos diariamente na associação cerca de 500 idosos, número que, hoje, não chega a 10% disso. A Abip, informou o vice-presidente Horácio Ramos, provê subsídios a serviços médicos, realiza trabalhos sociais e oferece oficinas e entretenimento à turma da terceira idade.

Segundo a secretária da Abip, Heloísa Ramos, que é também presidente da Apae de Joinville e do Conselho Municipal de Assistência Social, os repasses estão escassos não só na Abip, mas em diversas entidades e associações filantrópicas da cidade. Os dirigentes enfatizaram o fato de não serem recebidos pelo prefeito e pela secretaria de Assistência Social para discutir o assunto.

Dalbosco ouviu todas as críticas do trio e justificou a falta de uma audiência pela agenda congestionada de Carlito Merss. O correligionário disse, ainda, que a Prefeitura dispensa R$ 1,8 milhões por mês às entidades, mas a demanda pode chegar a R$ 5 milhões. O chefe de gabinete pediu a compreensão da Abip, pois os recursos estão escassos em todas as áreas da administração.

“Os senhores acham que a cidade está cheia de buracos de graça? A Prefeitura de Joinville, se fosse uma empresa, já teria quebrado. Estamos fazendo um esforço sobre-humano para equilibrar as despesas com a receita e voltar a fazer os investimentos de que todos precisamos”, disse Dalbosco.

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