Infraestrutura das ruas de Joinville e mudança do Posto de Saúde do Estevão de Matos para o Jardim Edilene foram temas de debates na reunião extraordinária da Comissão de Defesa da Cidadania, realizada na manhã de hoje. Moradores da rua Sol e Otto Berner, no bairro Glória, reclamam que no final do mês de janeiro as casas ficaram alagadas, em decorrência da tubulação estreita, que não consegue dar conta da vazão. “A preocupação maior é que o mês de janeiro está chegando novamente, passou quase um ano e não temos solução”, afirmou Sérgio Duprat. O secretário regional do Costa e Silva, Pedro Campos, alega que teve problemas na execução das obras. “Um morador deixou de fazer uma tubulação e isso acabou afetando o todo. Mas temos uma licitação pronta, o resultado sairá na próxima segunda, dia 12”, explicou.

Em relação à rua Porto Rico, no bairro Santa Catarina, moradores solicitam lombada e sinalização. O presidente da Conurb, Francisco de Assis Nunes, afirmou que está prevista a construção de lombadas físicas no local. O terceiro assunto discutido foi a abertura da rua Leontina Maria da Silva até a rua Cidade de Luiziana, no bairro Itinga. O representante da Seinfra, José Henrique informou que foi feito um estudo, mas que as obras tem custo elevado em torno de R$ 1,3 milhão. Para amenizar a situação a proposta da prefeitura é aumentar os horários de circulação dos ônibus, já que a reclamação dos moradores é a dificuldade de chegar até a rua Santa Catarina.

Posto de Saúde – Uma das discussões mais polemicas é a transferência do Posto de Saúde do bairro Estevão de Matos para o Jardim Edilene. A vice-presidente da Associação Moradores, Antonina Maria Correia Leandro, alegou que a comunidade se uniu para ter o posto de saúde no bairro. “Como os idosos irão andar até outro bairro para serem atendidos?”, indagou. Segundo a gerente do Núcleo de Atenção a Saúde Janine Guimarães, os imóveis livres no bairro não atendem as recomendações da Vigilância Sanitária. A enfermeira Flávia Patrício afirmou que a mudança vai acontecer, independentemente dos possíveis transtornos que possa causar aos moradores, pelo menos até que a prefeitura construa um prédio próprio na localidade.

Foto: Sabrina Seibel

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