Despertar a sociedade e a classe política para as dificuldades e a falta de gestão no Sistema Único de Saúde (SUS). Este é o desafio da Campanha da Fraternidade deste ano, que tem como tema “Fraternidade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, tendo como objetivo propor a reflexão sobre a realidade da saúde do Brasil. A campanha é organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Na sessão ordinária desta noite (29), no uso da Tribuna Livre, a Câmara de Vereadores de Joinville recebeu o padre Nivaldo Oliveira Souza, da Associação Diocesana de Promoção Social – ADIPROS. O convite para a fala do padre partiu do vereador Osmari Fritz, vice-presidente do Poder Legislativo. Através de apresentação audiovisual, Nivaldo elencou os principais tópicos da Campanha da Fraternidade, além de convidar a sociedade a participar da Escola Saúde, programa desenvolvido pela Diocese de Joinville que visa à prevenção e manutenção da saúde com qualidade. As aulas iniciam dia 05 de março às 19h30 na Catedral e o tempo de duração é de um ano.

Nivaldo solicitou mais atenção dos agentes políticos no trato do dinheiro público para minimizar o sofrimento dos cidadãos que não conseguem atendimento de qualidade, além da superlotação em hospitais, destaque para o Hospital Municipal São José. Outro ponto levantado pelo padre é a falta de humanização na relação médico paciente. “O médico deve olhar o paciente no olho”, defende Nivaldo.

Com relação aos problemas do setor saúde em Joinville, a vereadora Tânia Eberhardt salientou que o atual govero foi o que mais investiu na saúde, no entanto, os problemas se avolumam. Visão compartilhada pelo presidente do Legislativo, vereador Odir Nunes. Para Odir, a Câmara cumpriu seu papel social em contribuir com a Prefeitura ao repassar o dinheiro não gasto do Legislativo para ações efetivas no setor da saúde, como o repasse de R$ 138 mil ao São José para a compra de uma mesa cirúrgica e um aparelho para aplicação de anestesia. “Infelizmente, mesmo com os recursos disponibilizados pela Câmara, a Prefeitura ainda não comprou os equipamentos”, reclamou o parlamentar. Odir e Tânia entendem que os investimentos no setor saúde em Joinville estão sendo aplicados de forma incorreta. “Deve-se investir em programas de prevenção e ampliar o Programa da Saúde da Família”, defendeu Odir.

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