A Comissão de Defesa da Cidadania da Câmara de Vereadores de Joinville, reunida na tarde de hoje, juntamente com os representantes dos boxistas do Camelódromo, da CDL, Acij, Acomac, Ajorpeme e da prefeitura, discutiram sobre a legalização da instituição. De acordo com o presidente da comissão, vereador Patrício Destro o camelódromo existe há 17 anos, possui 32 boxes, sendo que todos estão nas mãos de quem os recebeu, portanto cada box possui apenas um dono. A reivindicação dos boxistas é poder continuar trabalhando no local e de forma legalizada com CNPJ, empresa registrada, podendo expedir nota fiscal e recolher taxas, impostos e encargos. Ao mesmo tempo eles que se comprometem em fiscalizar o local, através da Associação dos Boxistas do Camelódromo de Joinville, como tem ocorrido até o presente. Além de constituir um código de ética para nortear a categoria no desenvolvimento dos trabalhos, o afastamento dos contrários as regras e atuar dentro de uma regulamentação que atenda aos anseios das entidades empresariais de Joinville e da prefeitura.

Depois da concordância dos presentes ficou definido que o assunto será levado para uma discussão junto ao executivo com a participação da Procuradoria, Secretarias da Administração, Infraestrutura, Conub, Associação dos Boxistas e as entidades empresariais da cidade. Naim Andrade Tannus, Procurador Geral da prefeitura, disse que, a prefeitura tem outra destinação para o camelódromo. De acordo com o procurador, a prefeitura está aguardando a permissão de uso do prédio onde funcionou a agência dos Correios para transformar em repartições da prefeitura para atendimento ao público. Mas, até que aconteça o encontro solicitado pelo vereador Patrício, nenhuma iniciativa será tomada. Patrício lembrou que, o objetivo é convencer o prefeito, com o aval das entidades empresariais, que o camelódromo exerce um papel importante do pequeno comércio para a população e não pode ser fechado simplesmente, “pelo contrário, temos é que dar oportunidade dos boxistas crescerem, de maneira legal, pois eles geram empregos, renda e podem gerar impostos”.

O comerciante Marcos Roberto dos Santos manifestou-se aliviado com a possibilidade do prefeito aceitar a proposta de, estabelecendo critérios e fiscalização, poder continuar trabalhado no local, proporcionando o sustendo de sua família e contribuindo com a cidade. A data da reunião com o executivo será marcada pelo vereador Patrício. Participaram da comissão ainda os vereadores Maurício Peixer e Zilneti Nunes.{jcomments on}

Foto: Sabrina Seibel