Dois assuntos dominaram a reunião da Comissão de Urbanismo, na tarde de hoje, na Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ). O primeiro foi a manifestação de indignação e revolta de um grupo de moradores das ruas Adolfo Trinks e Amandus Ziebell, situadas no bairro Glória, que ao serem surpreendidos com o início da construção de um edifício, num sábado, de manhã, decidiram procurar saber o que estava acontecendo e foram informados sobre o projeto. De acordo com o advogado Fabian Radloff, também morador na região, em 22 de abril de 2010, já tinha sido protocolada uma solicitação para que não houvesse a mudança de zoneamento da região, no IPPUJ e no Legislativo. Agora, eles querem apenas que a medida seja revista e revogada. O vereador Lauro Kalfels, presidente da comissão, ponderou – com base nas informações do corpo técnico da casa – que, a possível mudança de zoneamento tenha sito feita antes de 2006, quando ainda não eram necessárias audiências públicas para mudanças de zoneamentos. Porém, diante do apelo dos moradores, e por sugestão dos vereadores Dalila Leal e Jucelio Girardi foi acordado que o assunto será tratado na próxima reunião da comissão, quarta-feira, dia 20, às 15 horas, com representantes do IPPUJ, técnicos da CVJ, moradores e os vereadores para uma tomada de posição. Não foi descartado, inclusive, de os moradores impetrarem com um efeito suspensivo na Justiça para que a obra seja embargada. Também participaram desta reunião os vereadores Juarez Pereira, Alodir Cristo e João Rinaldi.

Também foi discutido o projeto de lei do vereador Juarez Pereira que dispõem sobre as agências bancárias implantarem um equipamento para registrar a impressão digital das pessoas que necessitem dos serviços do banco, como forma de aumentar a segurança para os clientes e funcionários. Além dos vereadores também foram convidados os representantes da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Sicoob, Bradesco, Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Sindicato dos Bancários de Joinville. Na opinião dos representantes dos bancos, os problemas que envolvem segurança não ocorrem no interior das agências e sim nas ruas. Além do que, as agências já possuem portas de segurança (giratórias que detectam metais), circuito interno de TV e vigilantes. Portanto, seria um dispositivo que – conforme o projeto, funcionaria anexo a porta de segurança – demandaria de mais tempo para permitir o acesso das pessoas ao banco; aumentaria o descontentamento de muitos que atualmente já consideram a porta um constrangimento; além disso o banco teria que fazer o cadastro (digital, inclusive) de todos os interessados nos serviços das agências, clientes ou não. Segundo assessor técnico da Febraban, Virgílio José Ribeiro, hoje a segurança bancária já é fruto de uma análise criteriosa, com base em normas técnicas, e com documentos de suporte para tal fim regidos por lei federal. De acordo com o vereador Lauro Kalfels o projeto será analisado pela comissão.{jcomments on}

Foto: Sabrina Seibel

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