Para o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional (SDR), Bráulio Barbosa, “durante as férias, foi feita a manutenção preventiva em algumas escolas para dar condições para as crianças voltarem às aulas. Mas mesmo assim a Vigilância Sanitária entendeu que manteria a interdição. Nós temos que respeitar a Vigilância Sanitária, divergir é natural”. Ele complementou informando que apenas a escola Monsenhor Scarzello não tem condições para receber os alunos, antes precisa passar por uma reforma completa. Após as explicações do secretário, o gerente de infraestrutura da SDR, Fabiano Lopes de Souza, apresentou os dados das escolas interditadas. Disse, por exemplo que, somente a reforma da escola Maria Amim Ghanem exige o investimento de R$ 1.145 milhão. Souza confirmou que foi feito o diagnóstico das 62 unidades escolares do Estado em Joinville. “Essa avaliação mostrou que são poucas as escolas com acessibilidade e banheiros adaptados, esse é um problema a ser resolvido”,revelou Souza.

No entanto, nem o secretário Barbosa e nem o gerente de infraestrutura disseram quando todas as medidas necessárias para desinterdição das escolas e as obras de acessibilidade e melhoria dos banheiros das demais serão realizadas. A presidente da Comissão de Educação, vereadora Dalila da Rosa Leal, explica que o vereador Adilson Mariano, integrante da comissão, propôs que seja marcada uma nova audiência pública com a presença dos deputados estaduais, SDR, Ministério Público, Vigilância Sanitária, Sinte, Comissão de Educação da Assembléia Legislativa e Promotoria da Vara da Criança e do Adolescente. Enquanto não é marcada uma data para efetivar a proposta do parlamentar, a vereadora Dalila confirmou que, no próximo dia 15 de março, a sua comissão voltará a se reunir com a SDR, Vigilância Sanitária e a Promotoria da Infância e da Adolescência.

Foto de Sabrina Seibel