Quatro funcionários da rodoviária de Joinville – administrada pela Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de Joinville (Conurb) – denunciaram nesta tarde aos vereadores Odir Nunes, Tânia Maria Eberhardt, Dalila Rosa Leal, Maurício Peixer e Lauro Kalfels problemas de infraestrutura e de demissões, que estariam prejudicando o atendimento à população naquela que é uma das portas de saída e entrada da maior cidade de Santa Catarina.

Os fiscais de plataforma Eduardo Ferreira e Valter Mainardes e os locutores Rodrigo Nunes da Luz e Adilson Barcelos apresentaram um documento com 15 reclamações que, segundo eles, estão gerando transtorno aos usuários da rodoviária, desperdício e perda de dinheiro público e preocupação aos funcionários e seus familiares. Veja a lista:

  • Necessidade de reforma geral do local;
  • Guarita de fiscalização foi abandonada, devido a mudanças na forma de controle dos embarques;
  • Deficiências no sistema de iluminação gera insegurança, principalmente à noite;
  • Gastos administrativos desnecessários;
  • Ações trabalhistas na Justiça;
  • Caixa eletrônico 24h sem segurança, expondo passageiros e funcionários à ação de bandidos;
  • Grades em corredores estreitos, dificultando o deslocamento das pessoas com suas malas;
  • Acesso de pessoas sem passagem à sala de embarque de uma das empresas que operam no terminal;
  • Sala de espera geral foram da área fiscalizada, permitindo acesso de qualquer pessoa com ou sem passagem;
  • Acesso a um telefone público bloqueado por um portão;
  • Portões estreitos nas plataformas, dificultando entrada e saída de passageiros, malas e encomendas;
  • Falta de diretrizes administrativas: mais de 13 gerentes nos últimos 11 anos;
  • Redução nos quadros de fiscais de 15 para nove;
  • Redução nos quadros de locutores, de sete para quatro;
  • Falta de segurança policial

O quarteto que apresentou as reclamações disse que uma das principais preocupações no momento é com relação às demissões dos funcionários, que, segundo eles, estariam ocorrendo sem aviso prévio, “da noite para o dia”, conforme suas palavras. Mas também apontaram como problemático o sistema de controle de passageiros por meio de selos nas passagens. “Muitos não sabem que precisa do selo para acessar às plataformas e, como não há controle nas salas de embarque, pelo 30% passam sem o selo, gerando perdas na arrecadação para o município”, afirmou Mainardes.

O presidente Odir Nunes recebeu as reivindicações, mas pediu aos vereadores Maurício Peixer, Dalila Rosa Leal, Tânia Eberhardt e Lauro Kalfels que tratem do assunto no âmbito das comissões. Os parlamentares que integram as Defesa da Cidadania e de Economia devem convidar o presidente da Conurb, Francisco de Assis Nunes, para uma reunião, ainda sem data definida, para que apresente explicações a respeito das denúncias dos funcionários. Os vereadores também devem ir à rodoviária verificar a procedência do revelado nesta tarde.

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