Nesta quinta-feira (15), a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, que funciona em Joinville, completa 12 anos de atividades. Seu ideal é o mesmo da Escola Coreográfica de Moscou, criada em 1773: proporcionar formação e cultura por meio do ensino da dança, para que seus alunos tornem-se protagonistas da sociedade.

Na sessão ordinária desta noite, Valdir Steglich, presidente do Bolshoi Brasil, falou na Tribuna Livre sobre os 12 anos de atividades da Escola no município. Neste período, a Escola formou 140 dançarinos profissionais. Atualmente, 337 alunos estão em formação e recebem suporte na área médica, educacional e de transporte, para cumprirem integralmente todas as atividades. Após a explanação de Valdir, os vereadores se manifestaram.

O vereador José Cardozo parabenizou o empenho da Escola por abrigar crianças carentes e com isso oportunizar acesso à cultura. Os vereadores Patrício Destro e Tânia Eberhardt cobraram a construção de um teatro adequado para as apresentações artísticas e culturais. Maurício Peixer comparou o Teatro Bolshoi a um grande diamante não lapidado, referindo-se a falta de um grande teatro para abrigar a Escola. O vereador Alodir Cristo disse que o Festival de Dança de Joinville se agigantou com a instalação do Bolshoi na cidade. Cristo quer potencializar o maior festival de dança do mundo. Odir Nunes, presidente do Legislativo, cobrou providências sobre o fechamento de espaços culturais, como a Casa da Cultura e a Biblioteca Municipal. “Devemos preservar a cultura de nossa Joinville e incentivar o Bolshoi”. O vereador Manoel Bento cobrou mais envolvimento dos empresários para que se invista na Escola.

As comemorações acontecem em duas etapas a partir desta quinta-feira (15). A primeira, às 10h30, haverá uma apresentação destinada às empresas amigas e colaboradoras. A segunda, às 20 horas, para o público em geral, com ingressos a R$ 20. Estudantes e pessoas a partir dos 60 anos pagam R$ 10. Ambas as apresentações ocorrem no Teatro Juarez Machado.

Foto de Sabrina Seibel