A manutenção de convênios entre a Prefeitura e entidades foi aprovada na sessão ordinária desta quarta-feira. Em segunda e última votação, foi assegurada a manutenção de recursos para a Associação de Amigos das Crianças do Lar Abdon Batista, Instituto Joinvilense de Educação e Assistência – Centro Educacional Dom Bosco, Associação Joinvillense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi) e com a Associação Joinvilense dos Centros de Educação Domiciliar Infantil (Ajocedi).

A partir de amanhã, estão na ordem do dia três projetos em regime de urgência. Se não forem votados, trancam a pauta. Os vereadores devem trancar a pauta na Câmara enquanto o Executivo não resolver a situação da greve.

Durante a sessão, novos protestos dos servidores ocorreram. Os líderes das bancadas declinaram do uso da palavra-livre para que o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos (Sinsej), Ulrich Beathalter, falasse sobre a situação da greve, que paralisa parcialmente o serviço público de Joinville. Urich afirmou que no dia 1º de maio, foi entregue ao Executivo a primeira pauta de reivindicações. Segundo o Sinsej, após 60 dias, a Prefeitura não se manifestou sobre o caso. Urich comentou que no dia 27 de abril, por meio de um repórter, o sindicato tomou conhecimento da proposta do prefeito Carlito Merss, ou seja, faltou um diálogo franco e aberto. Mesmo com o apoio dos vereadores, que montaram uma comissão específica para intermediar o diálogo, o Executivo não sentou com os servidores para negociar.

O vereador Osmari Fritz leu na íntegra o ofício nº 2032 do gabinete do prefeito. No documento, assinado pelo chefe de gabinete, Eduardo Dalbosco, fica claro que a posição da Prefeitura é não conceder o reajuste e nem dialogar sobre o tema. Os vereadores clamaram uma solução urgente, caso contrário, a pauta do legislativo será trancada. A greve está em sua quarta semana e vem prejudicando o atendimento de inúmeros cidadãos todos os dias. Na próxima segunda-feira, dia 6, a partir das 14 horas, será realizada no plenário da Câmara audiência pública sobre a greve e suas consequências. A grande expectativa é a participação do Prefeito Carlito Merss, que até o presente momento não atendeu a nenhum convite dos vereadores para solucionar a pendenga.{jcomments on}

Foto: Sabrina Seibel

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