A Comissão de Saúde aprovou nesta quarta-feira (7) a criação do Programa Municipal de Cuidados para Pessoas com Fibromialgia (Projeto de Lei Complementar nº 267/2022). O objetivo da proposta é fortalecer a legislação já vigente e instituir um programa completo para atendimento das pessoas com fibromialgia.

O texto é de autoria do vereador Pastor Ascendino Batista (PSD) e do vereador licenciado Maurício Peixer (PL). O projeto prevê a ampliação do acesso ao tratamento das pessoas com a doença, a capacitação das equipes de saúde, a atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com fibromialgia, além do combate a estigmas e preconceitos.

O texto prevê ainda que pessoas com fibromialgia terão prioridade nas filas de atendimento no município de Joinville. O parecer favorável na Comissão de Saúde foi assinado pelo vereador Henrique Deckmann (MDB).

Pediatria

Ainda nesta quarta-feira, os vereadores da Comissão de Saúde debateram mais uma vez os problemas do atendimento pediátrico em Joinville. O assunto já havia sido tema da comissão em reuniões nos dias 3 e 26 de abril. A Secretaria de Gestão de Pessoas estava presente na reunião e prometeu concurso público para suprir a carência de profissionais.

Segundo a diretora de Assistência à Saúde da Secretaria de Saúde de Joinville, Marlene Oliveira, nove unidades básicas de saúde da família tiveram horário de atendimento ampliado na tentativa de amenizar as filas do Hospital Infantil. A representante da pasta afirmou, entretanto, que ainda há dificuldades na contratação de médicos pediatras.

A representante da Secretaria de Saúde ressaltou ainda que os baixos índices de vacinação prejudicam muito o atendimento de saúde, inclusive o pediátrico. Segundo ela, a rede de saúde tem grande volume de atendimento no inverno por sintomas gripais, o que poderia ser amenizado com a vacinação das crianças contra a gripe, o que não está ocorrendo.

O vereador Henrique Deckmann lembrou que, até dia 4 de junho, Joinville não havia atingido nem 34% de vacinação contra a gripe. A vacina está disponível nas unidades básicas de saúde da família para toda a população acima de seis meses de idade.