Os vereadores aprovaram na sessão ordinária desta terça-feira (13) a moção que pede à Prefeitura a contratação de organização social (OS) como meio de suprir a falta de médicos que ofereçam “tratamento precoce” em casos de suspeita e confirmação de covid-19. A autoria da proposição foi assinada por 13 vereadores.
Entre os que assinaram, Wilian Tonezi (Patriota) foi um dos que usaram a tribuna para defender o pedido. O parlamentar enfatizou que objetivo “é conseguir médicos que façam uma prescrição além de dipirona e paracetamol”. Érico Vinícius (Novo) também defendeu a moção, considerando o “tratamento precoce” como uma “arma na guerra” contra o coronavírus.
Contrário à proposta, o vereador Cassiano Ucker (Cidadania) — que é médico — relacionou preocupações com a moção: a competição que seria gerada na contratação de médicos pela OS, a destinação de profissionais para serviços não emergenciais e a falta de protocolo para o “tratamento precoce”.
O texto da moção cita que “o uso dos medicamentos que constituem o ‘tratamento precoce’, guardadas as precauções quanto aos efeitos colaterais, já conhecidos, que podem produzir em certos tipos de organismos, são de eficácia comprovada (texto da moção), de baixo custo de poucas implicações médico-patológicas”. O documento também menciona que municípios brasileiros alcançaram resultados satisfatórios no tratamento da covid-19, como Porto Feliz (SP), Porto Seguro (BA) e Rancho Queimado (SC).
A Moção 208/2021 ainda foi assinada pelos vereadores Adilson Girardi (MDB), Brandel Junior (Podemos), Cláudio Aragão (MDB), Diego Machado (PSDB), Érico Vinicíus (Novo), Henrique Deckmann (MDB), Kiko do Restaurante (PSD), Maurício Peixer (PL), Neto Petters (Novo), Pastor Ascendino Batista (PSD), Sales (PTB) e Sidney Sabel (DEM).
A moção foi aprovada com voto contrário de Ana Lucia Martins (PT), Cassiano Ucker e Lucas Souza (PDT). Além dos autores da proposição, votaram a favor Alisson Júlio (Novo) e Tânia Larson (PSL).