Vereadores da Comissão Especial da Região Metropolitana de Joinville (RMJ) ouviram na manhã desta terça-feira (20) o diretor-executivo da Secretaria de Infraestrutura Urbana de Joinville (Seinfra), Paulo Mendes Castro. Em discussão, uma eventual integração do transporte coletivo, inicialmente com o município de Araquari.
Para Castro, a discussão sobre a RMJ veio em boa hora, justamente porque, na opinião dele, é preciso reestruturar o transporte coletivo na região. Na avaliação do diretor da Seinfra, as cidades de Araquari, de Barra do Sul e de São Francisco do Sul terão de ser muito bem estudadas para serem contempladas adequadamente. A construção da RMJ, segundo afirmou, poderá ajudar no desenvolvimento de projetos para novos bairros.
O presidente da comissão, Lucas Souza (PDT), questionou o diretor-executivo sobre o modelo mais eficiente para integrar a região, em especial a conurbação entre Joinville e Araquari no bairro Itinga. Paulo Castro disse que aquela é uma situação que, em função da geografia do local, pode gerar aumento de custos para o sistema. “Para o transporte coletivo, é importante que haja velocidade média adequada e número de passageiros atrativo; são estudos que estão em fase inicial, mas serão aprofundados”, afirmou.
Wilian Tonezi (Patriota) questionou que estudos são estes. O diretor da Seinfra disse que a pandemia ajudou a mudar características do transporte coletivo urbano e lembrou que aplicativos ganharam força no último ano. “O passageiro procurou alternativas e aceita mais a alternativa que ele encontrou”. Para Paulo, o principal motivo para a mudança de comportamento da população em não usar o transporte coletivo como antes é a velocidade média horária, que, mesmo com a implantação dos corredores de ônibus, continua na faixa de 23 km/h.