O Projeto de Lei Ordinária nº 106/2018, que cria métodos de combate à evasão de alunos na educação de jovens e adultos (EJA) e institui diretrizes para a criação de salas de acolhimento para os filhos dos estudantes participantes, foi discutido pela Comissão de Educação na reunião desta terça-feira (13). O projeto é de autoria do ex-vereador Lioílson Corrêa e, neste ano, tem como relatora na comissão a vereadora Ana Lucia Martins (PT).
Desde 2019, o programa EJA compartilha espaço junto ao Centro Educacional e Social do Itaum (Cesita), possibilitando aulas nos períodos matutino, vespertino e noturno. Esse espaço proporciona aos estudantes, que antes almejavam apenas a formação de ensino fundamental ou médio, o ingresso em cursos profissionalizantes. Além do Cesita, outras escolas também cedem espaço para o programa. São as escolas municipais Adolfo Barth, Laura Andrade, Joaquim Félix Moreira, Valentim João da Rocha e Professora Rosa Maria Berezoski Demarchi.
Para a reunião de hoje, foram convidadas a vice-presidente do Centro Municipal de Educação, Julcimara Trentini, e a Coordenadora do EJA, Deyze Zapelini Faust. A atual preocupação dos vereadores e das convidadas é a existência de um espaço de acolhimento para os filhos dos estudantes. Já que muitos não têm com quem deixar suas crianças para assistirem às aulas, o índice de evasão na EJA preocupa.
De acordo com Deyze Faust, falta criar uma normatização desses espaços de acolhimento, já que serão atendidas crianças de diferentes idades. A coordenadora disse que é preciso haver regras que viabilizem tais ambientes em todas as escolas que apoiam a EJA.