Como está a segurança pública em Joinville?
Para responder a essa pergunta, os vereadores da Comissão de Proteção Civil da CVJ receberam tenentes-coronéis da Polícia Militar nesta terça-feira (20).
O que eles disseram?
Joinville tem “bons índices” criminais e o cidadão tem “sensação de segurança”, mas o desafio é manter isso no futuro, com o crescimento da população, disse o tenente-coronel Iagã Indalencio Cota, da 5ª Região de Polícia Militar (RPM).
Quantas ligações a PM recebeu pelo 190?
Só neste ano, foram 113 mil chamadas, sendo 839 por dia.
E quantas viraram ocorrências?
18 mil ocorrências foram registradas em 2025.
Quantas pessoas foram presas?
Neste ano, foram presas 926 pessoas.
E os homicídios, como estão?
O número de mortes violentas caiu 38%, neste ano – o ano passado registrou o menor índice de homicídios da série histórica da PM. Em 2025, a tendência é de mais queda.
Mas e os furtos?
O medo de furtos do joinvilense é “forte”, disse o vereador Érico Vinicius (Novo). Este ano, os furtos cresceram cerca de 4% e estão ligados ao tráfico de drogas. O tenente-coronel Iagã Indalencio Cota explicou que, em geral, pequenos objetos são furtados para “sustentar o vício” de usuários de drogas. A saída passa pela tecnologia, como câmeras de reconhecimento facial nas ruas, e também pela punição, que é “muito branda”, segundo o tenente-coronel.
Como fica o futuro da segurança pública diante do crime organizado?
O vereador Mateus Batista (União Brasil), que preside a comissão, demonstrou preocupação com o crime organizado, que, segundo ele, sequestrou o País. Para o tenente-coronel Iagã Indalencio Cota, esse é um desafio para o futuro que pode ser vencido com reforço da Inteligência e da estrutura institucional, compartilhamento de informações entre as forças de segurança, e legislação rigorosa que os trate como “terroristas”.
A bike-patrulha vai voltar?
O vereador Pelé (MDB) pediu a bike-patrulha de volta, principalmente no Centro. Segundo o tenente-coronel Iagã Indalencio Cota, o serviço está “no radar” da PM, mas é preciso aumentar o efetivo de policiais. Hoje, cerca de 600 policiais atendem à cidade – em 2018, eram quase 900. Existe um plano de reposição de policiais.
Também foram ouvidos pela comissão o tenente-coronel Egon Ferreira Platt Hermann, do 8º BPM, o tenente-coronel Daniel Screpanti Borges Monteiro, do 17º BPM, e o tenente-coronel Christopher Rudolf Froehner, do 5ºCRPM/8ºBPM/1º Batalhão de Pronta Resposta (BPR).
