Controle do borrachudo na área rural é discutido na Comissão de Economia

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O controle do mosquito borrachudo (simuliidae) na área rural de Joinville foi o assunto da reunião desta segunda-feira (31) da Comissão de Economia, Agricultura, Indústria, Comércio e Turismo. Além do incômodo aos moradores, o inseto atrapalha os turistas, disse o presidente da Associação de Turismo Rural de Joinville (Aterj), Rogério Tamazia.

Ele está preocupado com o fim do contrato, em janeiro, com a empresa que faz o controle do mosquito. “O cenário do verão é diferente, o que a gente teme é ter paralisação [de aplicação do veneno] no verão, que pode levar a um surto”, explicou.

A Prefeitura trabalha na licitação do novo contrato, que não deve sofrer muitas alterações, segundo a gerente da Unidade de Desenvolvimento de Gestão Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente (Sama), Magda Cristina Villanueva Franco. O edital da licitação deve ser finalizado em setembro.

Hoje existem 2,5 mil pontos de aplicação no veneno contra o mosquito, mas eles já foram cinco mil. A gerente da Sama informou ter recebido cerca de 15 reclamações na ouvidoria sobre o borrachudo, que está sob controle.

Programa

A comissão vai sugerir ao Plenário da Câmara a aprovação de uma moção, pedindo à Prefeitura que crie um programa de controle do borrachudo. A gerente da Sama adiantou que já prepara sua equipe para a criação desse projeto, que deve envolver a comunidade.

“A gente sabe que não vai conseguir eliminar 100% dos borrachudos, mas é preciso que haja controle”, cobrou o presidente da comissão, Adilson Girardi (MDB), que sugeriu a discussão.