Mais de 30 pastas, centenas de páginas e muitos documentos físicos foram analisados na manhã desta segunda-feira (10) pelos vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Rio Mathias. A diligência ocorreu na Secretaria de Administração e Planejamento da Prefeitura de Joinville (SAP), por se tratar, na maioria, de materiais que não estão digitalizados.
Com a finalidade de apurar irregularidades referentes às obras do Mathias, entre elas a excessiva demora na conclusão e os impactos financeiros, a Comissão confrontou documentos físicos com os eletrônicos já recebidos. Na ocasião foi verificada documentação do processo licitatório e do projeto executivo da empresa Parallela Engenharia. Entre os documentos analisados estão as pranchas do projeto, cronograma de implantação da obra, caderno de especificações técnicas construtivas, estudos ambientais, projeto conceitual e os relatórios finais.
O presidente da CPI, Wiliam Tonezi (Patriota), procurava um documento topográfico para analisar um problema de transbordo da rua Princesa Isabel. Porém, este material não foi encontrado. “A falta deste documento pode ser considerada uma falha de projeto”, afirma Tonezi. Alguns arquivos eletrônicos que os parlamentares não tiveram acesso durante as oitivas foram copiados de CD´s e serão rigorosamente estudados.
A Comissão deve se reunir ainda esta semana para estudos, deliberações de ofícios, avaliação de documentos e elaboração do relatório para dar uma resposta concreta para a população até o dia 17 de Junho, prazo final da CPI.
Sobre a CPI
A CPI do Rio Mathias foi criada na primeira sessão extraordinária do ano, em 18 de janeiro. Prevista inicialmente para durar 60 dias úteis, em abril a Comissão prorrogou os prazos por mais 45 dias úteis, conforme prevê o Regimento Interno da CVJ. Prazo final é dia 17 de Junho.
Com mais de 60 mil páginas de documentos, os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Rio Mathias estão na fase de elaboração do relatório e compilação das informações obtidas durante as oitivas. Se necessário e se observadas incongruências em qualquer documento ou informações já apresentadas, testemunhas poderão ser chamadas novamente para depor.
São integrantes da CPI: presidente Wilian Tonezi (Patriota), relator, Diego Machado (PSDB), secretário Neto Peters (Novo), membros: Claudio Aragão (MDB) e Luiz Carlos Sales (PTB).