Em audiência pública da Comissão de Saúde, nesta quarta-feira (20), diabéticos pediram que o sensor de acompanhamento da glicose seja disponibilizado na rede municipal de saúde. Conforme um estudo da Secretaria Municipal de Saúde, no entanto, não há verba para a aplicação da medida.
Pacientes com diabetes tipo 1, que possuem redução ou falta de produção de insulina, precisam, diariamente, de injeções para manter a glicose no sangue em valores considerados normais. Para a medição do nível de insulina, em geral, os pacientes coletam sangue com um pequeno furo no dedo ou usam um sensor corporal, parecido com um adesivo, que faz o monitoramento do nível de glicose o tempo todo.
O pedido de realização da audiência pública partiu do vereador Wilian Tonezi (PL).
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De acordo dados apresentados por Vanessa Pirolo, representante de um grupo de associações de diabéticos, 214 mil brasileiros morreram por complicações da diabetes em 2021. Ela defendeu que a disponibilização do sensor de monitoramento preveniria as complicações da doença.
Conforme dados da secretaria de saúde, Joinville possui 53 mil pessoas com diabetes, pouco mais de 8% da população. A coordenadora de auditoria da pasta, Bárbara Barreiros, apresentou um estudo que compara os custos da tecnologia atual disponibilizada no município e de uma possível implantação de um modelo de sensores corporais. No atual modelo, joinville tem um custo mensal de R$ 75 mil, já com a implantação de sensores, o custo ultrapassaria 1,9 milhão por mês, cerca de 25 vezes mais.
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