A Comissão de Urbanismo reuniu convidados nesta terça-feira (3) para debater a requalificação da pavimentação da rua Sanhaçu, no Costa e Silva. Enquanto vereadores e moradores defenderam agilidade no início da obra, representantes da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) declararam que a requalificação deve ficar para o início do próximo ano.

A discussão sobre a obra no Costa e Silva retoma um debate iniciado no mês de maio, quando o presidente da comissão, Wilian Tonezi (Patriota), sugeriu que a Prefeitura de Joinville iniciasse um projeto piloto para a utilização de mão de obra de apenados no trabalho de pavimentação da Sanhaçu. Com aproximadamente 730 metros, a Sanhaçu liga parte do Costa e Silva à rua Otto Pfützenreuter, que é uma das principais vias do bairro.

Conforme Tonezi, a Prefeitura descartou o auxílio dos apenados, mas teria garantido que a obra começaria no mês de agosto. O vereador também afirmou que, no início do mandato, em 2021, pediu à Prefeitura a manutenção da Sanhaçu.

Alguns moradores há mais de quarenta anos também defenderam a importância da obra. Aldo Círico disse que perdeu a suspensão do carro por conta dos buracos na rua. Na opinião de Aldo, um simples reparo não resolve a questão da Sanhaçu.

O que disse a Seinfra

Apesar das cobranças, os representantes da Seinfra afirmaram que não é possível realizar a obra ainda em 2023. Diretor-executivo da pasta, Marcelo Soares dos Santos alegou que a Seinfra não tem saldo em contrato para bancar a quantidade de lajotas sextavadas necessárias.

Além da questão do contrato, Marcelo informou que as ruas com ordens de serviços mais antigas têm prioridade para receber a manutenção da Seinfra. O gerente da pasta, Luiz Felipe Garcia, contou que há uma ordem de serviço para a Sanhaçu, mas estipulou que a obra deve ser realizada no início de 2024.

Requerimento

O vereador Adilson Girardi (MDB) sugeriu que a comissão envie requerimento para a Prefeitura informar quais ruas serão contempladas no atual e no futuro contrato da Seinfra. Wilian Tonezi concordou com a sugestão de Girardi, mas o pedido não foi votado por falta de quórum.