Perguntada sobre a renovação de 15 dos 19 vereadores para esta legislatura, ela considerou que a renovação ainda não é representativa. Para ela, houve uma renovação de nomes, mas sem renovação da representação política. Ela também pontuou como negativo o fato de a eleição trazer apenas duas mulheres à CVJ, já que na legislatura passada eram três.

A vereadora apontou a falta de recursos financeiros como um desafio durante o processo eleitoral. Mesmo assim considerou sua campanha “linda e alegre”. Ana Lucia confessa que já esperava críticas, mas diz que foi surpreendente: após 40 minutos de apuração, já recebeu ataques com expressões racistas e ameaças de morte. Desde então, ela diz que não consegue relaxar, que não vai ao supermercado ou à farmácia sozinha. “Você pensa duas vezes antes de sair de casa, quando vai deitar tranca a janela e olha em volta”, contou.

Sobre as bandeiras que vai defender no Legislativo, Ana Lucia relacionou como prioritárias pautas que como a educação, a cultura, a defesa dos direitos da população LGBTQI+, o combate à violência contra todas as mulheres, a defesa dos migrantes, imigrantes e refugiados, a juventude, a promoção da igualdade racial e a defesa incondicional do serviço público.

Texto
Jeferson Luis do Santos
Foto
Mauro Arthur Schlieck
Edição
Felipe Faria


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