Emperrado na Justiça por causa de uma ação popular movida pelo advogado George Rohrbacher, o Consórcio Viseu=Caex está impedido de realizar qualquer obra na Expoville, depois de ter realizado um contrato de parceria público privada com a Prefeitura de Joinville. Com isso, uma série de importantes feiras correm o risco de não serem realizadas em Joinville neste ano, trazendo prejuízos incalculáveis para o setor de restaurantes e hotelaria do municipio, além do comércio em geral por causa da ausência do chamado turista de negócios.

Este foi o clima narrado por representantes do Convention Bureau, pelo presidente da Promotur Sergio Ferreira, e com a presença também do Procurador Geral do Municipio Luiz Cláudio Gubert à Comissão de Finanças, presidida pelo vereador Patricio Destro e que contou também com as presenças dos vereadores Joaquinzinho e Bento.

Feiras como as da Messe Brasil, do Sinduscon, dos Supermercados e outras, que movimentam a economia de Joinville correm o risco de não serem realizadas, alertou o presidente da Promotur, Sérgio Ferreira.

O Procurador do município, Dr. Luiz Cláudio, lembrou que a prefeitura está fazendo de tudo para atender as exigências legais, mas que no momento do contrato com o Consórcio Viseu-Caex, não havia a exigência legal da licença ambiental por ser um processo já consolidado.

Diante da sugestão de ser formado um grupo composto pelo prefeito, pór vereadores e por representantes das classes empresariais interessadas, para visitar o Poder Judiciário, no sentido de buscar um entendimento, tal hipótese vai depender de uma reunião do Convention Bureau na próxima terça-feira.

De acordo com o presidente da Comissão de Finanças, Patricio Destro, o interesse dos vereadores é o de colaborar para um final feliz a esse processo de emperramento da Expoville e sua reforma e ampliação, fundamental para a realização de feiras e congressos em Joinville.

Só para citar um exemplo, a Expogestão já mudou de endereço e virá para o Centreventos Cau Hansen.

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