As obras do Rio Mathias dominaram novamente a pauta da Comissão de Urbanismo nesta terça-feira (3), desta vez, com as presenças da presidente da Companhia Águas de Joinville (CAJ), Luana Pretto, e do secretário de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Romualdo França.
Luana disse que única frente da obra que tem intervenções da companhia atualmente é na Rua Visconde de Taunay, que deveser liberada para a macrodrenagem em outubro. França, por sua vez, afirmou que, dos 13 segmentos da macrodrenagem, apenas três tiveram dificuldades por interferências.
O representante do consórcio executor, Ricardo Baartz, entretanto, reafirmou que há problemas no andamento das obras por causa de interferências da CAJ. Ele argumentou que o consórcio iniciou as obras da rua Eusébio de Queiroz em junho de 2014, e que, no mesmo mês, em reunião com a CAJ, foi decidido que o consórcio não mais executaria as interferências, como estabelecido a princípio, porque a CAJ quis fazer melhorias na rede.
Por isso, segundo Baartz, apenas em setembro de 2016 essa frente de trabalho foi liberada e o consórcio conseguiu começar a macrodrenagem. Para Ricardo, estes fatos já comprovariam que o consorcio não conseguiria terminar os trabahos em 24 meses.
Ricardo afirmou também que houve falta de pagamentos de aditivos, citando a Rua Jerônimo Coelho como uma frente de trabalho em que as obras teriam sido paralisadas por falta de pagamento. O secretário Romualdo França, afirmou, entretanto, que desconhece atraso por falta de pagamento.