Na manhã desta terça-feira (18), a Comissão de Urbanismo, Obras, Serviços Públicos e Meio Ambiente visitou os terminais do Itaum e do Guanabara. Já foram oito terminais de ônibus vistoriados pela Comissão, faltando agora apenas os terminais Sul e Nova Brasília. Ao final será feito um relatório sobre os problemas encontrados. Os vereadores querem avaliar a estrutura dos terminais de ônibus e verificar quais são as principais reclamações da população sobre o serviço de ônibus em Joinville.

Nos terminais do Itaum e do Guanabara, a Comissão de Urbanismo encontrou problemas de acessibilidade, de manutenção dos banheiros e infiltrações nas lajes. De acordo com o vereador Jaime Evaristo (PSC), presidente da Comissão, falta piso tátil para pessoas com deficiência visual e manutenção nos banheiros, por exemplo, com torneiras não funcionando direito, além da falta de sabonete para a higiene.

“Também verifiquei mal cheiro nos banheiros no terminal do Itaum, onde também não há faixa de pedestre que dê acesso ao terminal. O semáforo com faixa fica a uma certa distância, e deveria haver uma logo em frente ao terminal. Também reparei que o bicicletário é pequeno, poderia ser maior”, afirmou. No terminal do Guanabara, o presidente da Comissão observou a falta de extintor de incêndio e de hidrante.

O presidente de Urbanismo ouviu usuários sobre os problemas do transporte e dos terminais. “É difícil o ônibus sair no horário, os ônibus sempre atrasam. Sobre o terminal, quando tem chuva com vento vem água na gente porque a cobertura não cobre tudo, e o banheiro é insuportável”, afirmou Carmelino Francisco no terminal do Itaum.

“Os ônibus estão sempre atrasados e lotados. Ainda ontem eu estava no terminal do centro, havia um cadeirante querendo pegar um ônibus que não era adaptado, ele além de tudo teve que esperar vir um com elevador para cadeirante”, contou Joel Ferreira.

Outro problema relatado pelos usuários é o mal funcionamento das catracas nos ônibus. Segundo relatos, algumas vezes quando o cartão é introduzido na leitora a catraca emperra, impedindo a passagem dos usuários. 

Texto: Jornalismo CVJ, por Marina Bosio / Foto: Daniel Tonet

Deixe um comentário