A Comissão de Participação Popular estuda criar projeto de lei que possibilite aumentar a frota de táxis adaptados para deficientes, disse em reunião com representantes de entidades, nesta quarta-feira (20), o presidente da comissão, vereador James Schroeder (PDT). Atualmente, há nove carros desse tipo em Joinville. A legislação federal exige que pelo menos 10% da frota de táxis seja adaptada. Se ela fosse cumprida, Joinville teria, no mínimo, 30 carros adaptados.
Além da frota pequena, pessoas com deficiência se queixam do atendimento dos taxistas. A comissão vai solicitar à Secretaria de Infraestrutura Urbana (Seinfra) que ofereça treinamento para os motoristas.
Em reunião anterior, representante do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Comde) disse que alguns motoristas se negavam a atendê-los.
Representante da Prefeitura disse que a expansão está em estudo para o ano que vem.
Aplicativo
Voluntário do Comde, Mário Silveira destacou a criação de um aplicativo para celular que qualificaria o atendimento.
“Quando o cliente abrir o aplicativo, ativará o GPS e o aplicativo encontrará o táxi acessível mais próximo de sua localização. Ele clica em cima do táxi desejado, e coleta informações”, explicou.
O desenvolvimento do aplicativo foi proposto para alunos do curso de Tecnologia da Informação da Udesc. Não existe previsão de lançamento.
Frota
Segundo a Lei de Brasileira de Inclusão (LBI), 10% de toda a frota de táxis das cidades devem ser adaptados a deficientes. Em Joinville, considerando números de 2014 do anuário da Prefeitura, pelo menos 30 dos 309 táxis deveriam estar aptos a transportar pessoas com deficiência.
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Texto: Jornalismo CVJ, por Carlos Henrique Braga, com informações de Talissa Peixer, estagiária, sob surpevisão.