A Comissão de Economia retomou a discussão sobre levar água potável a 200 famílias da Rodovia do Arroz que vivem sobre solo com água imprópria para consumo. Na reunião desta segunda-feira (13), representante da Águas de Joinville disse que a expansão da rede pluvial é inviabilizada pela demora no retorno financeiro da obra, estimado em 120 anos. A associação de moradores disse que casos de câncer no intestino e doenças no estômago podem estar ligados à presença de ferro e enxofre na água.

A comissão vai questionar a Prefeitura sobre a possibilidade de enviar caminhões-pipa à região, emergencialmente. Outro questionamento é se a região fará parte das obras do Parque do Piraí, segundo o presidente, vereador Adilson Girardi (SD).

Os ofícios com as perguntas serão enviados à Prefeitura nos próximos dias. O assunto voltará à pauta em 29 de maio, junto com a proposta de construção de ponte de concreto sobre o Rio Piraí – a atual, de madeira, não permite trânsito de máquinas agrícolas, entre outras limitações.

Na reunião de hoje, a advogada representante dos moradores da Rodovia do Arroz, Vanessa Macoppi, apresentou análise da qualidade da água dos poços da região. “A gente tem a água com muito ferro e enxofre muito alto”, disse Vanessa.

Inviabilidade

O projeto de viabilidade de expansão, de 2014, ligaria à rede 78 economias (residências, comércios e outros prédios), em 16 quilômetros de tubulação, segundo o engenheiro da Águas de Joinville, Pedro Alacon.

O custo estimado é de R$ 3,5 milhões, com retorno financeiro estimado em 120 anos, o que deixa a obra “morosa e onerosa”, segundo ele. Também haveria descumprimento a regra da agência reguladora do município, a Amae.

Texto: Jornalismo CVJ, por Carlos Henrique Braga.

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