Economia verde, educação ambiental, escoteirismo e oficina de papel reciclado e uso de garrafas PET´s, esses foram temas discutidos hoje pela manhã no 1º Seminário Joinvilense de Meio Ambiente, que visa lembrar o Dia da Árvore (dia 21 de setembro). Na abertura do evento o presidente da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), vereador Odir Nunes, anunciou que o legislativo irá repassar R$ 50 mil reais para a Fundação Municipal de Meio Ambiente – Fundema para elaborar um projeto que vise a construção de cisternas para a captação e reaproveitamento das águas das chuvas para 20 escolas da rede municipal de ensino.

A primeira palestra sobre “Economia Verde” foi proferida pela gerente de Desenvolvimento e Gestão da Fundema, Stella Maris Barth Wanis. Para que haja a economia verde é preciso buscar o desenvolvimento sustentável, são necessários investimentos públicos e privados, políticas públicas. A economia verde busca a inclusão social para erradicação da pobreza. Para Stella a economia verde pode tornar-se realidade é preciso investir em educação ambiental, não só para as crianças, mas também para adultos.

“Precisamos começar pensar como é produzido tudo que consumimos e como fazemos o descarte desses produtos. A economia verde começa dentro na nossa casa, continua na nossa rua, no nosso bairro, cidade, Estado e, assim por diante”, avalia Stella.

Sacolinhas – Sobre o projeto recente aprovado na Câmara “a lei da sacolinha”, a palestrante afirmou que o problema não é a sacolinha, mas como é feito o descarte. “Muita gente ainda joga esse produto nos rios e no mar”. Foram mostradas várias fotos em que sacolinhas estão grudadas em animais marinhos e casos em que eles engolem o material e acabam morendo. “Esse tipo de descarte incorreto dos materiais é o inverso da economia verde”. O tema da segunda palestra foi “As relações entre educação ambiental, educação científica e escotismo”, com Sandra Maria Pepes do Vale.

Para a palestrante o tema educação ambiental deve estar presente em todos os níveis de ensino e não apenas nas séries iniciais. Entre as atividades do escotimo estão a reciclagem de óleo, atividade em trilhas, colete de lixo em mangues. “O escotismo ajuda a formar líderes, gente que faz a diferença na sua comunidade”, afirmou Sandra.

Oficinas – Além da palestras, os alunos, professores e interessados participaram de oficinas com temas relativos ao meio ambeinte. Na de papel reciclado adultos aproveitaram para aprender com os adolescentes a fazer papel reciclado. Papel picado, água, liquidificador, folhas secas, esponja e um quadro perfurado – espécie de uma peneira que separa o líquido da massa que se tornará papel – com esses instrumentos os alunos deram uma aula de como reciclar. A outra oficina mostrou que com as garrafas PET´s é possível fazer uma horta vertical, que pode ocupar pequenos espaços, inclusive apartamento.

Foto de Sabrina Seibel

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