Tourinho disse ter encontrado no centro “funcionários desmotivados, ambiente de trabalho insalubre e vinculação política de servidores”, além da falta de dados, como os de controle de estoque. A falta da apresentação de um plano frustrou a vereadora Tânia Larson (PSL), que fez o requerimento para ouvir a Sama sobre o tema. “O requerimento que eu fiz não foi para ficar ouvindo problemas do CBEA, porque eu já os conheço”, disse a vereadora. “Quero ouvir propostas”, acrescentou.
Tânia cobrou informações sobre microchipagem e castração de animais. Ela também rebateu a fala de Tourinho sobre falta de interesse da comunidade em participar das ações de defesa dos animais. “A comunidade está fazendo a sua parte, mas está cansada de promessas”, disse a vereadora. Tânia cobrou, ainda, atendimento a um cão doente que estaria sendo recusado por uma clínica conveniada ao CBEA.
Orçamento
Questionado pela vereadora, o diretor da Sama disse que está fazendo uma “liberação gradativa” de castrações para tutores de animais de baixa renda. Este ano foram liberadas 71 cirurgias. O CBEA tem R$ 200 mil em caixa, segundo Tourinho, que não soube especificar quanto deve ser aplicado em castrações.
Em 2021, devem ser investidos R$ 1,3 milhão em castrações, segundo Tânia. O diretor da Sama afirmou ter dificuldades em repassar o dinheiro da Saúde para o Meio Ambiente. Tânia disse que vai auxiliar no diálogo com a Saúde para facilitar o repasse.
Levantamento
O vereador Neto Petters (Novo) apresentou levantamento feito por sua equipe sobre os gastos da Prefeitura com animais. No ano passado, foram gastos R$ 2,4 milhões — a maior parte (R$ 1,1 milhão), foi para despesas com veterinários, o que inclui castração. O valor refere-se a despesas liquidadas, ou seja, despesas que já tiveram notas fiscais emitidas para pagamento.
- Textos
- Carlos Henrique Campos
- Fotos
- Mauro Artur Schlieck
- Edição
- Felipe Faria