A Comissão de Educação debateu nesta tarde (21) a contratação de vagas para a educação infantil em instituições sem fins lucrativos e particulares. Na reunião passada da Comissão realizada no dia 14, representantes de Centros de Educação Infantil (CEIs) conveniados disseram ter dúvidas sobre a maneira como está sendo feita a contratação.

Representante de um CEI conveniado e presidente do núcleo de Educação Infantil da Ajorpeme, Simone Criano, disse considerar que houve excessivo rigor na conferência de documentos no processo licitatório deste ano. Segundo ela, das 49 creches que se inscreveram no primeiro edital de compra de vagas deste ano, 26 foram desabilitadas. “CEIs foram desabilitados por questões administrativas. É complicado porque as creches têm que preparar o quadro funcional antes mesmo do início das aulas para participar da licitação”, afirmou.
 

De acordo com a gerente de Planejamento da Secretaria de Administração, Priscila Schroeder, a única mudança que houve na compra de vagas para o ano letivo de 2017 foi que a Secretaria de Administração e Planejamento que passou a fazer o processo licitatório, que antes era feito pela Secretaria de Educação. “Estamos apenas cumprindo a lei federal, não podemos ser flexíveis com as exigências da legislação”, disse. O secretário de Educação, Roque Mattei, afirmou que as exigências seguem, ainda, orientação do Tribunal de Contas de Santa Catarina.

Texto: Jornalismo CVJ, por Marina Bosio / Foto: Sabrina Seibek

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