Desde ano passado, moradores do Estevão de Matos pedem uma solução para melhorar o atendimento de saúde no bairro. O antigo posto foi interditado pela Vigilância Sanitária e desde então são obrigados a se locomoverem até a unidade mais próxima que fica situada no Jardim Edilene. Diante da dificuldade imposta aos moradores o assunto voltou a ser discutido hoje, na Comissão de Participação Popular e Cidadania em conjunto com a Comissão de Finanças na Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ).
A versão apresentada pela secretária de saúde, Antônia Maria Grigol, afirmou o local para a instalação do posto está locado desde janeiro e que, somente amanhã, dia 31, a empresa vendedora da licitação para fazer a reforma irá apresentar o projeto. A conclusão da obra, orçada no valor de R$ 350 mil, está prevista para o mês de outubro.
O presidente da Comissão de Participação Popular e Cidadania, Mauricio Peixer, afirmou que o valor para reformar e adaptar o antigo supermercado, que se tornará um posto de saúde, é elevado. “Mas a comunidade não pode esperar, por isso, os vereadores estão à disposição para ajudar resolver esse problema o mais rápido possível”, lembrou Peixer.
A nova unidade comportará três equipes de atendimento da Estratégia da Saúde da Família, uma a mais, considerando que a antiga contava com apenas duas equipes. Hoje, os moradores do Estevão de Matos estão sendo atendidos na unidade do Jardim Edilene. O vereador Joaquim Alves do Santos aproveitou a oportunidade para indagar à secretária da saúde sobre a situação do posto de saúde do CAIC do bairro Espinheiros que está fechado desde agosto. E novamente, segundo a secretária, o projeto de reforma da unidade também será entregue ao executivo amanhã, dia 31.
Em relação aos questionamento dos parlamentares sobre a falta de medicamentos na farmácia-escola e nas unidades básicas de saúde em Joinville, a secretária Grigol explicou que, a prefeitura enfrenta sérios problemas com distribuidores e que, pelo menos, quatro deles serão descredenciados. A resposta preocupou os vereadores pela demora de, no mínimo 30 dias, para lançar o edital licitatório para a contratação de novas empresas.