A polêmica envolvendo o uso da areia de fundição para a confecção de pavers (lajotas) e seu uso na rede de esgoto sanitário chegou ao fim. Após denúncia de Leonardo Morelli, Secretário Geral da Defensoria Social, feita na reunião conjunta das comissões de Saúde e Urbanismo no dia 11 de maio, o uso da areia de fundição poderia ocasionar um sério problema de saúde pública. Para Morelli, a areia de moldagem reciclada contém fenol, substância cancerígena.
Atentos ao problema, os vereadores das comissões de Saúde e Urbanismo da CVJ encaminharam no dia 25 de maio do presente ano ofício a Fundação do Meio Ambiente (FATMA) para que o órgão emitisse um laudo técnico para averiguar a denúncia e o uso do referido material em obras públicas. No dia 05 de agosto, a Câmara recebeu a resposta da Fundação, assinada pela engenheira Fernanda E. Corradi Comerlatto. No texto, a FATMA defende o uso de areia de moldagem desde que a Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Resolução nº 11/2008 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Consema) sejam atendidas integralmente. O relatório da FATMA está à disposição na Câmara de Vereadores.